segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Multifunções!

De olho na Taça Libertadores, Balbuena se oferece até para lateral esquerda
Em sua apresentação no Corinthians, lateral-direito paraguaio reforça que joga também de zagueiro e fala até em ser 'André Santos'


A diretoria de futebol do Corinthians apresentou oficialmente na tarde desta segunda-feira o paraguaio Balbuena, emprestado pelo Libertad-PAR até o final deste ano. O jogador chega ao Timão já pensando na Taça Libertadores da América de 2010. Só que para continuar no clube ele precisará mostrar serviço no restante do Brasileirão. - Disputei a Libertadores quatro anos seguidos e não consegui o título. Agora estou no Corinthians e espero que tudo corra bem nesses cinco meses e eu continue para jogar novamente no ano que vem – comentou o jogador, que em 2006 disputou a semifinal da competição sul-americana. À época, o Libertad foi eliminado pelo campeão Inter.

Lateral-direito de origem, Balbuena atua também como zagueiro. Mas não é só isso. Empolgado com a chance que terá no Corinthians, o jogador já se colocou à disposição até mesmo para jogar de lateral-esquerdo, posição que sofre carência desde a saída de André Santos para o futebol turco. Bruno Bertucci tem sido titular. - Não tenho problema de jogar como zagueiro central ou pela direita, até como libero. Se precisar eu até dou uma mão de lateral-esquerdo – acrescentou o paraguaio. Mário Gobbi Filho, diretor de futebol do Timão, afirmou que há tempos a comissão técnica alvinegra estava de olho em Balbuena. O clube brasileiro, aliás, tem a preferência na compra de 50% dos direitos econômicos do atleta no final desta temporada. Caso isso se concretize, o jogador assinaria por mais dois anos. - Não era de hoje que nossa comissão técnica vinha observando esse jogador, principalmente nos jogos da Libertadores. É um atleta que mostra versatilidade em qualquer posição da linha de quatro. É experiente e tem a cara do Corinthians. Preenche todos os requisitos para jogar aqui – analisou o dirigente. Balbuena treina fisicamente no Parque São Jorge desde sexta-feira, quando finalizou os exames médicos. Ele correr para ficar à disposição do técnico Mano Menezes.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Goiás 3 X 2 Flamengo

Iarley faz no fim e garante vitória do Goiás sobre o Flamengo
Time esmeraldino consegue sexta vitória consecutiva e pula para vice-liderança. Rubro-Negro cai para o décimo lugar

Léo Lima deu passe de letra, assistência, distribuiu caneta e até fez um gol irregular na noite desta quarta-feira. No dia em que foi maestro, o apoiador contou com a ajuda decisiva de Iarley para garantir a vitória do Goiás por 3 a 2 sobre o Flamengo, no Serra Dourada, pela 17ª rodada do Brasileirão.

O atacante fez o gol da vitória aos 45 minutos do segundo tempo e repetiu o filme de 2008. No ano passado, ele também foi o carrasco rubro-negro com um gol nos últimos minutos do duelo.
O resultado garantiu a sexta vitória consecutiva da equipe esmeraldina, que pula para os 32 pontos e fica na vice-liderança da classificação. O time carioca, por sua vez, continua nos 24 e cai para décimo.
Vitorioso em campo, o técnico do Goiás, Hélio dos Anjos, saiu derrotado no público. Durante a semana, ele reclamou da possibilidade de os rubro-negros dividirem as arquibancadas com os goianos. Foi exatamente o que ocorreu.
Mas no primeiro tempo, a equipe da casa pareceu que venceria com facilidade. Abriu 2 a 0, gols de Amaral e Léo Lima, e foi para o vestiário tranquila. A reação rubro-negra aconteceu com Adriano e Petkovic. Mas no finzinho, Iarley garantiu os três pontos.
Na próxima rodada, o Goiás visita o
São Paulo, domingo, no Morumbi. No mesmo dia, o Flamengo faz o duelo das maiores torcidas do país contra o Corinthians, no Maracanã.
Goiás domina a defesa do Fla; árbitro erra

O estreante Denis Marques perdeu o primeiro, o segundo e o terceiro passe que recebeu. Daí explica-se o domínio do Goiás. O Flamengo simplesmente não conseguiu manter a posse de bola no campo ofensivo.
O primeiro chute de perigo foi aos 11 minutos, Felipe Menezes arriscou, Bruno defendeu parcialmente e Aírton teve de colocar para escanteio impedindo a finalização de Iarley. Na chance seguinte saiu o primeiro gol. Amaral subiu mais do que Denis Marques e cabeceou no canto esquerdo de Bruno.
Sem receber bolas pelo ineficiente sistema de criação rubro-negro, Adriano saiu da área para buscar o jogo. Aos 18, ele conduziu, finalizou de fora da área e Harlei teve dificuldade para espalmar.
Quando a partida estava equilibrada, um erro do árbitro Heber Roberto Lopes garantiu o segundo gol ao Goiás. Após cruzamento na área, Léo Lima empurrou Willians e chutou forte de esquerda para ampliar.
O Rubro-Negro teve a chance de diminuir aos 31, mas Denis Marques esbarrou na agilidade de Harlei quando finalizou na entrada da grande área.
Apesar de ter mais posse de bola, o time visitante sofreu com erros de passes, e o buraco defensivo. Júlio César aproveitou a brecha, aos 40, e bateu cruzado, rente à trave do goleiro Bruno, e por pouco não fez o terceiro. O mesmo Júlio César driblou Welinton, Everton, mas bateu em cima do arqueiro rubro-negro.
Reação comandada por Pet esbarra em Iarley

O Flamengo voltou para o segundo tempo com Petkovic e Bruno Paulo nas vagas de Kleberson e Denis Marques respectivamente, ganhando em movimentação e criatividade. Logo aos dois minutos, a mudança surtiu efeito. Adriano foi puxado dentro da área. Na cobrança do pênalti, Adriano escorregou, mas mesmo assim colocou forte no centro do gol e diminuiu.
O gol trouxe emoção ao jogo. Agitadas, as torcidas incentivaram os times. Aos cinco, Pet driblou um adversário e bateu de longe, mas para fora. A reação se confundiu com o nervosismo. Aírton, Willians, Léo Moura... Todos reclamaram de marcações do trio de arbitragem.
Recuado, o Goiás trouxe o adversário para o campo defensivo. E pagou caro aos 33. Petkovic fez linda jogada individual, passou por dois adversários e chutou no canto esquerdo de Harlei. Um golaço.
A partida ficou emocionante. Aos 41, Zé Carlos deu um peixinho e por pouco não garantiu a vitória dos goianos. Mas o gol derradeiro saiu aos 45. Iarley recebeu na área de Léo Lima e chutou no alto.

Coritiba 0 X 1 Santos

Peixe vence mais uma fora de casa e empurra Coxa para a zona de degola
Jogo foi marcado pelos torcedores mascarados por causa da nova gripe. Gol de Paulo Henrique garantiu a vitória alvinegra

No jogo dos mascarados, o
Santos venceu o Coritiba por 1 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Olímpico de Cascavel, conseguiu sua segunda vitória consecutiva fora de casa, e empurrou o Coxa para a zona de rebaixamento do Brasileirão. Agora, o Peixe tem 23 pontos e está em 11º lugar. Já a equipe curitibana, que não vence há seis partidas, tem 16 pontos e caiu para a 17ª posição. O detalhe curioso da partida ficou para os vários torcedores mascarados nas arquibancadas. Cascavel registra um surto da nova gripe e a juíza Giani Marla Moreschi, da 1ª Vara Cível de cidade, exigiu que máscaras cirúrgicas fossem distribuídas na entrada do estádio.
Com o triunfo desta quarta, o Santos agora soma 12 pontos conquistados fora de casa e iguala sua campanha como visitante em todo o Brasileirão 2008. O Coritiba volta a jogar domingo, quando recebe o Cruzeiro, às 18h30m (horário de Brasília), em Curitiba. Já o Santos, no sábado, pega o Avaí, também às18h30m, na Vila Belmiro.
Peixe comanda o primeiro tempo
Como o jogo foi em Cascavel, a 500 km de Curitiba, pois o Coxa perdeu o mando de campo por brigas durante clássico contra o Atlético-PR, dia 19 de julho, o Santos jogou como se estivesse em casa. O estádio Olímpico foi praticamente lotado por torcedores alvinegros. E isso ficou evidente dentro de campo. O Peixe comandou amplamente a primeira etapa. Marcando muito no meio-de-campo e escapando bem pelo lado esquerdo, a equipe paulista encurralou o Coritiba desde o primeiro minuto. O grupo de René Simões se atrapalhava para sair jogando, não conseguia trocar passes e, em alguns momentos, chegou a entregar a bola de graça para os santistas. Aliás, os Alvinegros também desperdiçaram passes fáceis. Os dois times culparam os uniformes. O Peixe jogou de camisa listrada e o Coxa, com seu uniforme principal: camisa branca com duas faixas horizontais: uma branca e outra verde. O problema é que, nas costas, as duas camisas eram totalmente brancas, o que confundiu os atletas. Mas essa semelhança não justifica o fato de o Coxa ter parado para ver Léo desfilar, aos 19 minutos. O lateral-esquerdo santista largou do seu campo de defesa, livrou-se da marcação, tabelou com Madson e chutou rasteiro. O goleiro Edson Bastos espalmou, e Paulo Henrique só empurrou para o gol. O Peixe continuava em cima e só não ampliou porque Kléber Pereira segue com sua sina de perder muitos gols. Aos 39, Madson acertou um bom cruzamento da esquerda. A bola veio descendo mansamente na altura da cabeça do camisa 9, que tinha o gol aberto à sua frente. Era cumprimentar e correr para o abraço. Porém, o golpe não saiu como Kléber queria. A bola pingou no chão e pulou por cima do gol. Um lance digno de Bola Murcha, do Fantástico!
Coxa equilibra, mas não ameaça
No intervalo, o técnico do Coritiba, René Simões tirou o lateral-direito Márcio Gabriel e colocou o volante Cleiton no setor. Essa mudança acabou com a festa que o Peixe fazia por seu lado esquerdo. Léo já não apareceu com tanta liberdade. Isso fez com que o jogo se tornasse um pouco mais equilibrado. O Santos continuava dominando a posse bola, mas já não criava tanto quanto no primeiro tempo. O Coritiba ameaçou uma pressão, chegou a rondar a área santista, mas não conseguiu acertar o alvo. Nem quando o Santos teve Róbson expulso, aos 41, o Coxa conseguiu alguma coisa. A equipe da Vila Belmiro apenas administrou o resultado e volta para casa com mais três pontos.

São Paulo 3 X 1 Botafogo

São Paulo vence o Botafogo de virada e torcida avisa: 'O campeão voltou'
Tricolor faz 3 a 1 no Morumbi e chega à quarta vitória seguida. Alvinegro chega a fim de sequência invicta no Brasileirão

O recado foi dado pela torcida na arquibancada: "O campeão voltou". O São Paulo mostrou que está muito vivo na briga por mais um título do Campeonato Brasileiro após vencer por 3 a 1 o Botafogo, de virada, nesta quarta-feira, no Morumbi. Jorge Wagner, Washington e Dagoberto marcaram os gols do Tricolor, que alcançou o quarto triunfo consecutivo na competição.
O Botafogo, que não vence no Morumbi desde 1998, teve interrompida uma sequência invicta no Brasileirão que durava sete partidas e permanece com 19 pontos, em 13º. Neste sábado, a equipe alvinegra recebe o Atlético-PR no Engenhão, enquanto o São Paulo, agora quinto com 27 pontos, joga novamente em seu estádio, desta vez contra o Goiás, no domingo.Apesar de um esquema cauteloso em teoria, o Botafogo começou a partida disposto a atacar o São Paulo e logo tomou a iniciativa. Enquanto o Tricolor ainda buscava se ajustar em campo, mostrando uma certa desorganização, o time carioca tinha mais a posse de bola e ia, aos poucos, chegando ao gol adversário. E foi aproveitando uma distração do São Paulo que o Botafogo abriu o placar, aos 20 minutos. Após uma cobrança rápida de lateral, Michael avançou em diagonal e tocou para Lucio Flavio, que recebeu de costas, girou e mandou uma bomba no canto esquerdo de Dênis, fazendo 1 a 0.
Três minutos depois o Botafogo perdeu o meia Renato, machucado. Ao substituí-lo, o técnico Ney Franco optou pelo atacante Jean Coral, talvez prevendo que o São Paulo deixaria espaços ao buscar o empate. Realmente o Alvinegro continuou atacando, mas os muitos erros de passe impediram que a equipe ampliasse a vantagem. Acordado pelo gol sofrido, o São Paulo se organizou, impôs seu ritmo e, se aproveitando de falhas de marcação do Botafogo, chegou ao empate aos 37 minutos. Washington recebeu a bola na entrada da área e, mesmo cercado por três alvinegros, não foi desarmado. O atacante deu belo passe para Hugo, que foi interceptado por Castillo. O goleiro tentou evitar o choque, mas cometeu pênalti. Jorge Wagner cobrou e fez 1 a 1. Era a força que o São Paulo precisava para mostrar novamente a sua autoridade no Morumbi. Abalado, o Botafogo passou a dar mais espaços, e o nervosismo de seus jogadores facilitou a vida do time da casa. André Dias recebeu lançamento pela direita e dividiu com Eduardo. O zagueiro alvinegro parou no lance pedindo toque de mão do capitão tricolor, que seguiu e cruzou rasteiro para Washington. Livre, o atacante chutou e fez 2 a 1, aos 45 minutos.
Em lance de velocidade, Dagoberto decide o jogo para o São Paulo
O São Paulo voltou do intervalo com a clara proposta de se fechar e aproveitar os contra-ataques. O Botafogo buscava o ataque, mas parava na defesa tricolor, que criava chances tirando vantagem dos erros adversários. O jogo também recomeçou com muitas faltas duras de ambos os lados.
Em meio a um jogo de baixo nível técnico, o Botafogo tentava ir à frente, mas esbarrava em seus erros. E a tática são-paulina comprovou sua eficiência aos 26 minutos, exatamente num lance em velocidade, como era a proposta da equipe. Após chute do goleiro Denis, a bola foi desviada por Borges, e Dagoberto apareceu livre no meio da defesa alvinegra. O atacante avançou e tocou na saída de Castillo, fazendo 3 a 1.Apesar da desvantagem, o Botafogo não desistiu de atacar, mas continuava a apresentar pouca produtividade quando chegava mais perto do gol adversário. O São Paulo procurou valorizar a posse de bola até o fim e teve algumas chances de marcar em chutes de fora da área. Hernanes acertou a trave aos 43 minutos.

Náutico 1 X 0 Corinthians

Com gol de artilheiro, Náutico vence o Corinthians nos Aflitos
Equipe pernambucana não vencia havia 13 jogos no Brasileiro. Timão, com esse tropeço, está há quatro partidas sem triunfar

O Náutico voltou a vencer. E o Corinthians continuou sem triunfar. Na noite desta quarta-feira, no estádio dos Aflitos, no Recife, a equipe pernambucana fez 1 a 0 nos paulistas, em jogo válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, e acabou com um jejum que já durava 13 partidas. O gol foi marcado por Gilmar, que agora aparece no topo da lista de artilheiros. O Alvinegro, por sua vez, não vence há quatro jogos.
A vitória sobre o clube alvinegro tirou o Timbu momentaneamente da vice-lanterna do Nacional, mas a equipe segue na zona de rebaixamento, com 15 pontos. Caso o Sport vença o Fluminense nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, o time alvirrubro voltaria à penúltima colocação. De qualquer maneira, o triunfo desta noite dá um fôlego extra. Já o Timão, que segue com 25 pontos, caiu duas posições na tabela. Foi de quinto para sétimo. A situação pode piorar ao final da rodada. Por isso, os alvinegros têm de torcer contra Grêmio e Vitória, que nesta quinta-feira encaram Palmeiras e Barueri, respectivamente. Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians joga novamente fora de casa. Dessa vez contra o Flamengo, domingo, às 16h, no Rio de Janeiro. Já o Náutico volta a campo no sábado, às 18h30m, diante do Santo André, no estádio dos Aflitos, no Recife. Os jogos são válidos pela 18ª rodada, a penúltima do primeiro turno.
Paradinha de artilheiro
Náutico e Corinthians demoraram a criar oportunidades. Com o jogo concentrado no meio-de-campo, as duas equipes tiveram dificuldades em criar jogadas de perigo. Tanto que a primeira boa jogada surgiu apenas aos 17 minutos. E foi do Náutico. Gilmar lançou Juliano, que tocou para fora, na saída de Felipe. Sem força ofensiva, o Timão conseguiu seu primeiro chute aos 21. Dentinho apareceu na direita, ajeitou a bola e cruzou. Bill se antecipou à zaga e bateu de primeira. Só que o arremate passou longe do gol de Gledson. Pouco depois, aos 24, o Timbu teve boa chance, mas Patrick e Carlinhos Bala trombaram na hora da finalização. A falta de criatividade dos dois lados fez com que os jogadores tentassem mais na raça do que na técnica. E foi em um misto dessas duas coisas que o Corinthians criou boa chance aos 30 minutos. Jucilei ganhou dividida no meio, avançou pela intermediária e tocou para Bill. O atacante dominou, girou e chutou longe do gol adversário. O Náutico, então, resolveu ir com tudo para o ataque. Aos 32 minutos, após cruzamento da direita, Michel cabeceou e obrigou Felipe a fazer boa defesa. Mais efetivo, o time pernambucano não desistiu. Aos 41 minutos, Gilmar apareceu bem na área e foi derrubado pelo zagueiro William. Pênalti! Na cobrança, aos 42, o próprio Gilmar, com direito a paradinha, mandou no canto direito de Felipe (foi o nono gol do atacante alvirrubro, que agora divide a artilharia do Brasileirão com Diego Tardelli, Adriano e Val Baiano. O Corinthians ainda tentou chegar ao empate aos 47, depois que William rolou para Edu. Mas o estreante mandou para fora.
Timão tenta, mas...
As duas equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações. Mas diferentemente da etapa inicial, a primeira chance de gol foi criada logo no primeiro minuto. Jorge Henrique arriscou de fora de área, e o goleiro Gledson desviou para escanteio. Na cobrança, Dentinho mandou para Edu, que cabeceou para o meio da área. Mais ofensivo, o Timão ficou muito perto de empatar aos sete minutos. Elias avançou pelo meio, driblou dois marcadores e bateu de perna direita na grande área. O goleiro Gledson defendeu com o pé e depois agarrou a bola quase na linha. No minuto seguinte, Derley chutou de longe, Felipe soltou e Chicão afastou o perigo. O Corinthians, porém, estava melhor em campo. Aos 12, Souza rolou para Elias na área, recebeu de volta e tocou para o gol. Nilson salvou em cima da linha. Aos 22, o técnico Mano Menezes foi obrigado a fazer uma mudança no ataque: colocou Marcelinho no lugar de Souza, que deixou o campo machucado. Aos poucos, o Timão perdeu o ímpeto ofensivo apresentado no começo do segundo tempo. O Náutico, então, administrou mais a posse de bola e arriscou de fora da área em algumas oportunidades. Mas o clube paulista não desistiu. Aos 36 minutos, o volante Jucilei arriscou de longe e obrigou Gledson a espalmar pela linha de fundo.O Corinthians ainda teve uma ótima oportunidade de igualar o marcador aos 40 minutos, em cobrança de falta de Chicão. Mas a cobrança do zagueiro desviou na barreira e saiu pela linha de fundo. Os alvinegros reclamaram toque de mão.

Avaí 1 X 0 Santo André

Avaí vence o Santo André e chega ao sétimo jogo invicto no Brasileirão
Na Ressacada, time catarinense faz duelo equilibrado com o Ramalhão. William garante a vitória


Já são sete os jogos da série invicta do Avaí. Nesta quarta-feira, o time catarinense venceu o Santo André por 1 a 0 na Ressacada, em partida válida pela 17ª rodada do Brasileirão, e deu sequência à sua escalada. William aproveitou boa chance na primeira etapa e marcou o gol da vitória. Com o resultado, o time do técnico Silas, que não perde desde o dia 11 de julho - quando ainda ocupava a lanterna da classificação - chegou à sexta colocação, com 26 pontos. A equipe paulista, em 15º, com 18, vê a zona de rebaixamento se aproximar perigosamente.Os times voltam a campo no sábado. O Avaí vai à Vila Belmiro enfrentar o Santos, às 18h30m. No mesmo horário, o Santo André encara o Náutico, nos Aflitos.
William marca no início
Os donos da casa não demoraram a abrir o placar. Aos 12, William tabelou com Muriqui e saiu de frente para o gol. Na saída de Neneca, o atacante tocou no canto direito e marcou. Os visitantes tentaram reagir. Aos 19, Rômulo fez bela jogada pela direita, invadiu a área e cruzou rasteiro para trás. Marcelinho Carioca pegou de primeira, mas a bola bateu no braço do zagueiro Émerson. A arbitragem nada assinalou, para o desespero do meia do Ramalhão. Atrás no placar e com dificuldades para chegar à meta avaiana, aos 25, o time do ABC Paulista enfrentava outro problema – três atletas do setor defensivo já estavam pendurados com o cartão amarelo: Rômulo, Marcel e Cesinha. Nem nas bolas paradas, uma de suas principais armas, o time do técnico Alexandre Gallo chegava a dar trabalho para o goleiro Eduardo Martini, com Marcelinho Carioca em dia pouco inspirado. O clima esquentou nos minutos finais da primeira etapa, quando Léo Gago tentou desviar a bola levantada na área avaiana com os braços abertos e acabou atingindo Nunes no rosto. Sangrando, o jogador do time paulista protestou muito, mas o árbitro André Luiz Castro deu bola ao chão.
Ramalhão tenta reagir
A segunda etapa viu o Santo André determinado a mudar a história do jogo. Já aos seis minutos, Pablo Escobar, que substituiu Dionísio no intervalo, chutou cruzado e acertou a trave esquerda de Eduardo Martini. Após o susto, Eltinho teve boa chance de ampliar, aos 11, em bela jogada pela esquerda, mas Neneca fez a defesa. A partir daí, o jogo ficou nervoso, com muitas faltas e reclamações dos dois lados.Aos 23, Eduardo Martini evitou o empate, em cabeçada à queima-roupa de Nunes. Em seguida, o camisa 9 do Ramalhão protagonizou um lance que poderia ter lhe rendido um cartão vermelho. Caído no chão, após disputa de bola com Rafael, deixou o pé atingir o rosto do adversário.Cansados, os jogadores dos dois times caíram de rendimento nos minutos finais. Empurrados pela torcida, os donos da casa investiram nos contra-ataques e chegaram perto do segundo gol, mas a má pontaria de Luís Ricardo, que arriscou de longe, aos 42, garantiu o placar mínimo para os avaianos.

Cruzeiro 0 X 2 Atlético-PR

Na volta de Antônio Lopes, Furacão bate o Cruzeiro e se afasta do Z-4
Furacão não deixa a Raposa jogar, faz 2 a 0, e sai da zona de degola. Mineiros têm dois expulsos pela segunda vez seguida

Antônio Lopes está de volta ao Atlético-PR e com ele os bons ventos. Na reestreia do técnico, o Furacão derrotou o Cruzeiro, fora de casa, por 2 a 0, pela 17ª rodada do Brasileirão. Marcinho e Gabriel marcaram na segunda vitória seguida do Rubro-Negro. No Mineirão, a partida não foi lá essas coisas. O estilo pegado dos dois times prevaleceu. Prova disso foram as três expulsões do duelo, duas do lado mineiro. Com o resultado, o Furacão deixa a zona de rebaixamento e assume o 14º lugar, com 18 pontos. O Cruzeiro fica em 16º, com 17.
No próximo fim de semana, as duas equipes jogam fora de casa. O Cruzeiro visita o Coritiba, no Paraná, enquanto o Furacão vai ao Rio de Janeiro para enfrentar o Botafogo.
Susto, berros, expulsões e pouco futebol
Uma cena pouco comum nesta temporada marcou o início da partida no Mineirão. Aos dois minutos, o goleiro Fábio, destaque do Cruzeiro, falhou feio e deu um susto na torcida celeste. Paulo Baier cobrou falta em diagonal, o camisa 1 bateu roupa, e o zagueiro Rhodolfo, impedido, completou para o gol. Sorte do capitão que a arbitragem anulou o lance corretamente. Apesar da primeira jogada de perigo ser rubro-negra, a Raposa tomou a iniciativa, mas esbarrou numa marcação dura do Furacão. Na reestreia do técnico Antônio Lopes, os gritos que marcaram a carreira do ex-delegado chamaram a atenção. Desde os primeiros minutos, ele não poupou a garganta para orientar os novos comandados. A superioridade do Cruzeiro aumentou a partir dos 17 minutos. O volante Henrique tabelou bonito com Wellington Paulista na ponta direita, recebeu de volta e foi seguro pelo zagueiro Bruno Costa. O defensor recebeu o segundo cartão amarelo e depois o vermelho. Imediatamente, o técnico Adilson Batista chamou o atacante Soares no banco de reservas. Ele entrou no lugar do volante Elicarlos que, improvisado na lateral direita, torceu o tornozelo direito e não conseguiu continuar em campo. Antônio Lopes tirou o atacante Wesley e lançou o zagueiro Manoel para recompor a defesa. O jogo virou uma pressão só. Soares, Wellington Paulista e Kléber no ataque tentavam se alternar pelas laterais para furar a retranca paranaense. E que retranca. Raras foram as vezes que o goleiro Galatto precisou trabalhar. Quem mais chegou perto do gol foi Bernardo, aos 28. Na entrada da área, ele encarou a marcação, achou um espaço e bateu colocado. Susto para o goleiro, mas bola pela linha de fundo. Só dez minutos mais tarde um novo lance de perigo. Aos 38, Marquinhos Paraná, no centésimo jogo dele com a camisa azul, arriscou de longe, sem direção. Aos 43, Bernardo fez uma falta boba em Rhodolfo dentro da grande área adversária, recebeu o segundo amarelo e foi para a rua. Na saída, os cruzeirenses chamaram o jovem meia de "burro". Décima expulsão em 16 jogos no Brasileiro. Com a igualdade no número de jogadores em campo, o Atlético começou a se lançar um pouco mais ao ataque, mas não havia tempo para nada. O placar em branco se justificou pelo primeiro tempo muito fraco.
Fechadinho, Furacão se dá bem
Na volta do intervalo, os dois treinadores mexeram. Adilson tirou Athirson e lançou o garoto Diego Renan. Ele entrou para jogar na lateral direita, enquanto o volante Henrique foi deslocado para a esquerda. Antônio Lopes trocou um atacante por outro. Wallyson deu lugar a Patrick. Lopes se saiu melhor. Aos três, Leonardo Silva deixou Paulo Baier livre na direita para fazer o cruzamento e Marcinho, que já vestiu a camisa do Cruzeiro, entrou livre de marcação para para abrir o placar de carrinho. O estraente zagueiro Gil e Diego Renan apenas olharam. A pressão celeste, que já havia sido intensa no primeiro tempo, recomeçou. Kléber, sempre muito participativo, tentava de todas as formas levar perigo ao gol adversário e jogar o time para frente. Muito bem marcado, pouco conseguiu. De longe, o garoto Diego Renan tentou, aos oito, mas a pontaria não foi das melhores. Um minuto depois, Wellington Paulista recebeu de Fabrício na área, bateu rápido e rasteiro com o pé esquerdo, mas Galatto estava atento para denfender com as pernas. O camisa 1 apareceria bem novamente aos 13. Fabrício cruzou na segunda trave, Marquinhos Paraná apareceu feito um foguete para bater de primeira, mas o goleiro defendeu de forma espetacular. No rebote, Soares isolou da linha da pequena área. A rotina de expulsões do Cruzeiro neste Brasileirão continua. Aos 24, Kléber, que reclamava muito das faltas não marcadas sobre ele, recebeu o segundo cartão amarelo depois de cometer uma em Manoel e também foi punido com o vermelho por Sálvio Spinola Fagundes Filho. Décima primeira expulsão da Raposa em 16 jogos do Nacional. Assim como na partida contra Grêmio, o time de Adilson Batista ficou com apenas nove atletas em campo. Foi a quarta do Gladiador no ano.Com Rômulo e Soares na frente e sem um articulador de jogadas, ficou muito difícil para o Cruzeiro criar qualquer chance de gol. Com o domínio da partida, o Atlético se preocupou apenas em administrar o placar e aproveitar contra-ataques. Aos 35, Gabriel quase fez um golaço. Ele recebeu na área, tentou encobrir Fábio, mas o goleiro voltou a tempo de mandar para escanteio. A vitória foi sacramentada aos 42. Gabriel recebeu na entrada da área, encarou a marcação e bateu forte para ampliar: 2 a 0. O placar gerou protestos da torcida cruzeirense e deixou Adilson Batista sem ação na lateral do gramado. Para o Furacão, pode ser o início de uma nova fase.

sábado, 25 de julho de 2009

tomando susto e Vencendo!


Em dia de Souza e Rafael Marques inspirados, Grêmio vence o Santo André
Meia marca um e dá passe para os dois gols do zagueiro em jogo em que o Ramalhão saiu na frente. Tricolor encosta no G-4 com 3 a 2 no placar

O
Grêmio tomou um susto, sofreu o primeiro gol, mas, comandado por Souza e Rafael Marques, conseguiu reagir e venceu o Santo André por 3 a 2, neste sábado, no Estádio Olímpico. O meia marcou um gol e ainda cruzou as bolas para o zagueiro marcar duas vezes de cabeça. O resultado empurra o Tricolor para o sexto lugar no Brasileirão, com 21 pontos, um a menos que o quinto colocado, o Barueri. Já o Ramalhão, com a vitória do Avaí, caiu uma posição e aparece em 11º, com 17. Na próxima rodada, Grêmio encara o São Paulo, fora de casa, no dia 30. Já o Santo André tem o mando de campo no confronto contra o Corinthians, no dia 29, mas o jogo será em São José do Rio Preto.
O jogo
O Grêmio tentou mostrar desde cedo que tentaria mostrar ao Santo André quem é o dono do Olímpico. Tcheco arriscou de fora da área e obrigou Neneca e espalmar bola para escanteio logo no primeiro minuto. Aos seis, Herrera tocou para Jonas, que fintou a marcação e chutou da entrada da área. Marcel apareceu no momento exato para interceptar. A equipe visitante tinha dificuldades de chegar ao gol, e o Tricolor seguiu pressionando. Com 18 minutos, Jonas achou Herrera na esquerda. O argentino cortou para o meio e quase acertou o ângulo esquerdo. A bola saiu por pouco. Como se fosse um castigo por não ter feito o gol, o Santo André foi quem abriu o placar, aos 19. Gustavo Nery recebeu na esquerda e tocou para Marcelinho Carioca no meio. O meia abriu as pernas e deixou a bola passar. Antônio Flávio apareceu cara a cara com Victor e bateu rasteiro. A bola bateu nas duas pernas do goleiro, passou por baixo das suas pernas, tocou na trave e entrou de mansinho. Gol chorado, chorado.


O gol deixou o Grêmio nervoso por alguns minutos. Na saída de bola, o time de Paulo Autuori errava muitos passes e deixava a torcida irrita. Mas durou pouco. A partir dos 34, o Grêmio voltou a pressionar. Rafael Marques aproveitou rebote na área e bateu cruzado. Neneca esticou o pé e a bola se perdeu pela linha de fundo. No minuto seguinte, Tcheco fez jogada de linha de fundo e achou Souza livre na área. O meia pegou mal na bola e mandou à direita do gol. A virada veio ainda antes do intervalo. Aos 43 minutos, Souza bateu escanteio da direita, Rafael Marques apareceu na primeira trave e desviou para a rede: 1 a 1. E aos 45, Túlio roubou bola e tocou para Souza na direita. O meia mandou dali mesmo e surpreendeu Neneca, acertando o ângulo oposto para fazer 2 a 1.

Grêmio começa em cima (de novo)
Assim como na etapa inicial, o Grêmio começou o segundo tempo em cima do Ramalhão. Depois de cruzamento da esquerda, Souza mandou de cabeça, encobrindo Neneca, e acertou o travessão. No rebote, Herrera se enrolou com a bola e foi abafado pela zaga paulista. Entretanto, desta vez o Santo André tentou reagir mais cedo. Aos três, Marcelinho Carioca bateu falta com efeito, e Victor desviou para escanteio. Quatro minutos depois, Gustavo Nery entrou na área e bateu cruzado. Victor espalmou para o lado. Antônio Flávio ainda ficou com a bola e cruzou. Nunes cabeceou no peito de Rafael Marques. A situação ficou mais complicada ainda para o Santo André quando Nunes foi expulso, aos 17 minutos. O árbitro Alicio Pena Júnior considerou que ele agrediu Herrera com uma cotovelada em um lance próximo à linha lateral.


Melhor para o Tricolor, que voltou a criar chances. Com 19 minutos, Jadílson cruzou da esquerda, Herrera cabeceou com força, mas Neneca salvou mais uma. Deu até para o volante Adilson ir ao ataque e mostrar habilidade. Aos 26, ele avançou até a entrada da área, driblou Fernando e o chute é que não saiu muito legal. Saiu fraco, à esquerda do gol. O terceiro gol tricolor saiu com a mesma dupla que fez o primeiro. Souza bateu falta da direita, Neneca não cortou, a bola passou por cima do goleiro, e Rafael Marques, na pequena área, cabeceou para o gol vazio. No fim, o atacante Herrera carimbou o travessão de Neneca e não conseguiu dividir os holofotes da vitória com Rafael Marques e Souza. Assim como o gol de cabeça de Ricardo Goulart já nos acréscimos também não conseguiu jogar água no chope tricolor: 3 a 2 foi o placar final.

No sufoco, mas venceu.


Depois de dar susto na torcida, Botafogo vence o Inter no Engenhão
Alvinegro abre dois gols, cede empate, mas acaba vencendo por 3 a 2 e deixa provisoriamente a zona de rebaixamento
Apesar de ter dado a impressão de que venceria fácil neste sábado, no Engenhão, o Botafogo sofreu. O time abriu dois gols de vantagem, cedeu o empate, mas, graças ao lateral-direito Alessandro, conseguiu derrotar o Internacional por 3 a 2 e, pelo menos provisoriamente, deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Agora, o Alvinegro ocupa o 15º lugar, com 15 pontos e precisa torcer contra
Cruzeiro (com 13 pontos) e Sport (com 12), que ainda jogam nesta rodada, para seguir fora da área da degola. O Colorado segue na terceira posição, com 24 pontos, mas fica de olho em Corinthians, Barueri e Vitória, que podem ultrapassá-lo.

Na próxima rodada, o Botafogo vai até o Paraná enfrentar o
Coritiba, na quarta-feira, às 19h30m. No mesmo dia, mas às 21h, o Internacional recebe o Barueri no estádio Beira-Rio.

Dezesseis minutos fulminantes

Enquanto a defesa do Inter parecia desligada, o ataque do Botafogo começou o jogo com tudo. Primeiro, André Lima ajeitou de cabeça e Batista chutou para fora. Depois, Juninho cobrou falta com força e obrigou Michel Alves a fazer uma boa defesa. Isso tudo antes dos dez minutos, quando o Alvinegro abriu o placar. Victor Simões cruzou da direita, o goleiro colorado não conseguiu a defesa e Wellington, oportunista, empurrou para o gol o aberto. O time da casa continuou em cima e, aos 16 minutos, Lucio Flavio cobrou escanteio, Renato escorou de cabeça e André Lima se atirou para desviar a bola e fazer 2 a 0. E o placar poderia ter sido maior. Aos 31 minutos, Juninho cobrou falta quase do meio-campo e acertou a trave. Mais sete minutos e Eduardo lançou Victor Simões, que ganhou da marcação de Álvaro e chutou para a grande defesa de Michel Alves. O Inter até teve bastante posse de bola, mas levou perigo ao gol adversário apenas duas vezes. Aos 36 minutos Castillo fez sua única defesa, após cabeçada de Sorondo. Três minutos depois, Andrezinho chutou com categoria e o goleiro apenas acompanhou a bola sair pela linha de fundo.

Reação colorada em vão


O Inter deu rapidamente início a uma reação no segundo tempo. Logo aos dois minutos Sandro invadiu a área e levou um encontrão de Leandro Guerreiro. Pênalti, que Andrezinho cobrou bem e converteu. O Botafogo não se intimidou com o gol e continuou dando trabalho para Michel Alves. Ao oito minutos, Juninho voltou a acertar a trave em cobrança de falta. Aos 17, foi a vez de André Lima girar na área e chutar com perigo. Mas a resposta colorada veio no lance seguinte, com Leandrão. O atacante recebeu lançamento de Andrezinho e tocou na saída de Castillo, enquanto a defesa parou pedindo impedimento. Com o jogo aberto, as duas equipes levavam perigo. Pelo lado do Inter, Andrezinho deu mais um belo passe, dessa vez para Giuliano, que driblou Castillo, mas chutou por cima do gol. Do lado do Botafogo, Alessandro passou a se destacar. Primeiro em um chute cruzado, que Michel Alves espalmou. Aos 30, o alvinegro foi mais feliz. Batista cruzou, Reinaldo desviou de cabeça e o lateral completou para garantir a vitória dos cariocas.

Tá Com Tudo


Em ascensão, Avaí bate o Atlético-PR na Arena e emplaca a quarta vitória seguida
Time de Silas faz 3 a 1, sobe para a nona posição na tabela e afunda Furacão na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro
O Avaí que teve um mau começo no Campeonato Brasileiro e passou várias rodadas na zona de rebaixamento parece ter ficado mesmo para trás. Na noite deste sábado, o time de Silas venceu mais uma na competição, ao bater o Atlético-PR por 3 a 1 na Arena da Baixada. A vitória foi a quarta consecutiva do time catarinense, a terceira fora dos seus domínios -antes venceu Goias e Sport fora da Ressacada, além do Grêmio.

O nome da noite foi Willian, que marcou dois e ainda perdeu a chance de fazer o terceiro, nos minutos finais da partida. Agora, o Leão da Ilha ocupa a nona posição com 19 pontos. Já o time de Waldemar Lemos, que foi vaiado pela torcida, caiu para a 18ª posição, com 12 pontos.

Na próxima rodada, o Atlético-PR visita o
Goiás, na quarta-feira, no Serra Dourada, buscando a recuperação na tabela. Já o embalado Avaí recebe o Vitória, quinta-feira, na Ressacada.

CONFIRA A TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO

Baile do Avaí e vaias da torcida aos atleticanos


Nem parecia que o Avaí jogava fora da Ressacada. Com velocidade e sem esperar que o Atlético-PR tomasse a iniciativa do jogo, o time catarinense impôs o seu ritmo na Arena da Baixada. Como prêmio, um gol logo no início da partida. Na primeira investida, Willian chutou forte contra a meta de Galatto, que precisou se esticar todo para espalmar de lado. Mas no rebote, a bola sobrou para Muriqui, que não teve trabalho para fazer o 1 a 0, aos 9 minutos. Para tentar se livrar do baque, o Atlético-PR passou a colocar Weslley para correr pelos lados do campo. A outra alternativa encontrada pelo time e Waldemar Lemos foram as bolas alçadas para a área, buscando Alex Mineiro, que fez sua reestreia na Areana da Baixada depois de rodar por grandes clubes do país, como Palmeiras e Grêmio. Mas de nada adiantou. Forte na marcação e consistente na defesa, o Avaí se livrava bem das tentativas do time da casa. E quando tinha a bola no ataque, imprimia velocidade com Eltinho, Marquinhos e Muriqui. Por isso, aos 26 minutos, conseguiu ampliar a vantagem. Depois de balançar na frente do zagueiro do Atlético-PR, Eltinho chutou cruzado. Sem uma marcação mais próxima, Willian se jogou no chão para completar contra a meta de Galatto. O 2 a 0 com menos de 30 minutos fez com que as primeiras vaias surgissem na Arena da Baixada. - Tem de ficar se movimentando mais. Se ficar parado, facilita a marcação deles – sugeriu o meia Marcinho, do time paranaense, no intervalo da partida.

Leão da Ilha vira visitante indigesto na Arena


Não adiantaram as mudanças no time paranaense, com as entradas de Carlão, Jhonatan e Rafael Moura na equipe. O Avaí continuou atacante e jogando como queria na Arena. Tanto que aos 17 minutos o time chegou ao terceiro gol na partida. De forma fácil, Willian se livrou de dois adversários e venceu pela segunda vez no duelo o goleiro Galatto. O 3 a 0 fez a torcida atleticana murchar e os poucos catarinenses zombarem, que gritavam “silêncio, silêncio”, em provocação ao desânimo do rival. O Atlético-PR só diminuiu o prejuízo no placar quando a zaga do Avaí deu bobeira na área. Aos 20 minutos, Rafael Santos cruzou e o pequeno meia Marcinho foi melhor que os defensores do Leão da Ilha e fez 3 a 1.

O Avaí ainda teve chances de fazer o quarto gol, aos 30 minutos, depois que Marquinhos desceu para o ataque em velocidade e chutou forte. Galatto espalmou, mas novamente deu rebote. No entanto, Willian desperdiçou a possibilidade de fazer seu terceiro gol na noite, quando chutou para o alto.

Enquanto o Avaí não tinha pressa para tocar a bola, o Atlético-PR partia para o tudo ou não. No sufoco, Alex Mineiro tentou de cabeça, mas esbarrou novamente em Eduardo Martini. E a torcida chiava, na fria noite em Curitiba, pelos erros que a equipe apresentou.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Tristeza Azul


Cruzeiro perde para o Estudiantes de virada e vê o fim do sonho do tri
Dominado pelo nervosismo, time mineiro joga fora de suas características e é derrotado por 2 a 1 na decisão da Libertadores num Mineirão lotado


A campanha invejável do
Cruzeiro na Taça Libertadores terminou em tristeza. Após vencer nove dos 13 jogos a caminho da finalíssima, o time foi derrotado de virada por 2 a 1 pelo Estudiantes nesta quarta-feira, diante de 65 mil torcedores no Mineirão. E viu ir por água abaixo o sonho do tricampeonato. Henrique abriu o placar, mas Fernández e Boselli garantiram o tetracampeonato aos argentinos.O time mineiro, que arrancara um empate por 0 a 0 em La Plata, foi dominado pela tensão na maior parte do jogo e caiu diante de um adversário que se mostrou organizado no sistema defensivo e que soube explorar falhas de marcação. Os cruzeirenses, assim, não conseguiram acabar com uma sina recente do futebol brasileiro, derrotado nas últimas seis vezes em que encontrou um time estrangeiro na final. A sequência começou com o Palmeiras, que perdeu para o Boca Juniors em 2000. Depois, fracassaram o São Caetano (contra o Olimpia em 2002), o Santos e o Grêmio (ambos contra o Boca, em 2003 e 2007) e o Fluminense (contra a LDU, no ano passado). Campeão em 1976 e 1997, o Cruzeiro já havia sido derrotado na decisão de 1977 pelo Boca. O time agora terá de recuperar o ânimo e se concentrar no Campeonato Brasileiro, em que ocupa a parte de baixo da tabela de classificação. Já o tetracampeão Estudiantes, que havia levado o caneco em 1968, 1969 e 1970, representará a América do Sul no Mundial de Clubes, a ser disputado de 9 a 19 de dezembro nos Emirados Árabes. O seu principal concorrente será o Barcelona.

Cruzeirenses demonstram nervosismo

O primeiro tempo apresentou um Cruzeiro muito nervoso e fugindo de suas características, de toque de bola e movimentação constante dos jogadores do sistema ofensivo. Nos primeiros minutos, cada lado parecia querer se impor fisicamente. Verón aproveitou a primeira oportunidade e deixou o braço no rosto de Ramires, revidando o lance de La Plata. O meia cruzeirense, pouco tempo depois, acertou um leve bico na canela de Fernández dentro da área.

A primeira boa chance veio aos 18 minutos, quando Ramires ganhou uma dividida erguendo o pé, mas errou o passe para Wellington Paulista, livre na área. O Estudiantes, fechado na defesa, dava pouco espaço. E o Cruzeiro contribuía para o sucesso da retranca ao não avançar seus laterais e insistir em bolas longas.

Durante alguns minutos, na metade do primeiro tempo, os cruzeirenses até deram a impressão de que conseguiriam se impor. Foram três boas jogadas. Pelo meio, Wagner deu passe para Wellington Paulista, mas Andújar saiu a tempo. Pela direita, Jonathan recebeu passe de Marquinhos Paraná e cruzou para fraca cabeçada de Ramires. E, pela esquerda, Kléber fez boa jogada e quase encontrou Wagner na pequena área.


Estudiantes assusta em contra-ataques

O problema é que foi justamente nesse momento do jogo que o Estudiantes encaixou contra-ataques perigosos. Não fossem uma furada de Boselli e desarmes providenciais de Wagner e Gérson Magrão, o Cruzeiro teria ido para o vestiário em desvantagem no placar.

Nos 15 minutos finais da primeira etapa, o panorama voltou a ser como no início: nervoso e com entradas duras. Houve até um início de desentendimento geral, depois que Verón mostrou não ter esquecido a cotovelada na Argentina e empurrou Ramires.

- O jogo está pegado. Nosso time não está colocando a bola no chão, parece muito nervoso - afirmou Kléber, na saída para o intervalo, criticando também o árbitro Carlos Chandía. - Esse juiz é um dos mais fracos que eu já vi.



No segundo tempo, dois gols em 12 minutos

Na volta para o segundo tempo, o técnico Adilson Batista comentou que seu time precisava tocar mais a bola, invertendo jogadas com mais rapidez, mas ao mesmo tempo se preocupar com a movimentação do adversário nos contra-ataques.

Logo aos seis minutos, a torcida no Mineirão explodiu de alegria. E graças a uma jogada que o Cruzeiro não havia explorado até então: em uma conclusão de longe. Henrique se deslocou, recebeu passe de Marquinhos Paraná e chutou. A bola desviou em Desábato e fugiu do alcance de Andújar: 1 a 0.

Os cruzeirenses ensaiaram um estilo de jogo de maior paciência, tocando a bola na intermediária de um lado para o outro. Mas a vantagem no placar durou apenas seis minutos. Num descuido da defesa, Cellay recebeu passe pela direita e cruzou à meia altura. Jonathan não alcançou, Fábio saiu em falso, e Fernández - dentro da pequena área - completou para a rede, empatando a partida.


Mineiros se perdem novamente


O gol devolveu o nervosismo ao Cruzeiro e fez cair o desempenho de alguns de seus jogadores. Ramires, que já não havia feito um bom primeiro tempo em sua despedida do clube, desapareceu de vez. Wagner, que sentiu uma lesão no tornozelo no início da partida, já não conseguia ajudar na articulação de jogadas e foi substituído por Athirson.



Aproveitando falhas na marcação, o Estudiantes passou a chegar com alguma facilidade à intermediária no ataque. Aos 23 minutos, Boselli recebeu passe, girou e chutou para defesa tranquila de Fábio. Quatro minutos depois, o atacante levou a melhor sobre o goleirão do Cruzeiro. Subiu sozinho na área, após cobrança de escanteio de Verón, e cabeceou no canto: 2 a 1. Com o gol, Boselli chegou a oito e terminou como artilheiro isolado da Libertadores.

O Cruzeiro ainda tentou pressionar o adversário e quase chegou ao empate por três vezes a partir dos 40 minutos. Na primeira, Thiago Ribeiro aproveitou o rebote em uma cobrança de escanteio e soltou uma bomba, acertando o travessão. Depois, livre na área, o mesmo atacante chutou por cima do gol. A chance derradeira veio nos pés de Thiago Heleno, que também pegou mal na bola. E a festa ficou mesmo com os argentinos.

Internacional 4 X 2 Fluminense



Taison entra no segundo tempo, decide, e Inter despacha o Flu
Na estreia de Vinícius Eutrópio no Tricolor, atacante marca duas vezes na vitória gaúcha por 4 a 2 e garante sobrevida a Tite

No duelo da equipe que sonhava com um novo tempo após mudar o treinador contra a que lutava desesperadamente pela vitória para não ter que tomar a mesma atitude, melhor para o Internacional de Tite, que despachou o Fluminense de Vinícius Eutrópio, por 4 a 2, no Beira-Rio, nesta quarta-feira, pela 11ª rodada do Brasileirão, e voltou à liderança. Barrado, Taison entrou no segundo tempo para marcar duas vezes e garantir o triunfo dos gaúchos, que dependem do resultado de Atlético-MG e São Paulo, que se enfrentam nesta quinta-feira, para seguirem no primeiro lugar. Sorondo e Andrezinho, pelo Colorado, e Ruy e Conca, do lado tricolor, marcaram os outros gols da partida. Com o resultado, o Inter chegou ao primeiro lugar com 23 pontos, dois a mais que o Galo. Já os cariocas, com 10, estão na vice-lanterna, em 19º. Na próxima rodada, o Fluminense recebe o Goiás, no Maracanã, sábado, às 18h30m, enquanto o Colorado tem Gre-Nal pela frente, domingo, às 16h, no Olímpico.
Expulsões, golaço e vantagem do Inter
A obrigatoriedade de vencer para aliviar o clima tenso que marcou o início de semana no Beira-Rio e nas Laranjeiras fez com que as duas equipes se mandassem para o ataque desde o início. Logo aos dois minutos, o argentino Guiñazu fez boa tabela com Nilmar e foi desarmado por Luiz Alberto na entrada da área. No minuto seguinte foi a vez do “hermano” do Flu levar perigo ao rival: Conca arriscou de longe e assustou Lauro. A mudança de Tite para o 3-5-2 deu certo e, com o meio-campo povoado, o Internacional tinha maior posse de bola, mas esbarrava na falta de criatividade dos meias, que não conseguiam passar pela bem postada defesa tricolor. Sendo assim, a primeira boa oportunidade foi do Fluminense, quando Luiz Alberto saltou livre após cobrança de escanteio, aos nove, e cabeceou para fora. Se a ansiedade atrapalhava a criação das jogadas, a bola parada parecia ser a melhor opção ofensiva. E foi assim que o Colorado abriu o placar. Aos 15, Guiñazu foi derrubado por Ruy na intermediária. Andrezinho cobrou a falta na cabeça de Magrão, que desviou para trás e encontrou Sorondo na pequena área. Sem marcação, o zagueiro uruguaio escorou para o fundo das redes: 1 a 0 Inter. A desvantagem abalou o Fluminense, que, se já não tinha maior posse de bola, passou também a dar espaços no setor defensivo. Aos 25, Alecsandro recebeu de Andrezinho na entrada da área, limpou a jogada e chutou rasteiro para a defesa de Ricardo Berna. Quatro minutos depois a impaciência das equipes com a bola nos pés se transformou em agressão. Após disputa de bola no meio-campo, Fred e Magrão trocaram socos e empurrões. A atitude não foi perdoada pelo árbitro Evandro Rogério Roman, que expulsou os dois. Foi o segundo cartão vermelho consecutivo do atacante tricolor, que ainda será julgado nesta quinta-feira pela punição no jogo contra o Corinthians, há duas rodadas. Se havia alguma dúvida sobre o time que sofreria mais com a expulsão dupla, ela foi respondida aos 30. Em ataque veloz do Internacional, Nilmar serviu Andrezinho na intermediária. O meia percebeu Ricardo Berna adiantado e, com um toque de categoria, encobriu o goleiro tricolor para fazer o segundo gol dos gaúchos. E o placar não se transformou em goleada aos 34 por pouco. Danilo Silva puxou contra-ataque e deixou a bola com Andrezinho, que encontrou Nilmar por trás da zaga. O camisa 9 emendou de primeira, mas parou em Berna. Foi a senha para o Fluminense abrir mão de qualquer tipo de precaução e se mandar para o ataque. Como Conca e Ruy não resolviam a questão no meio-campo, a solução foi apelar para as jogadas individuais. A alternativa deu certo e os cariocas pressionaram o adversário no campo de defesa. Aos 35, Diguinho chutou de fora da área e assustou Lauro. Dois minutos depois foi a vez de Wellington Monteiro fazer fila e concluir para fora. No embalo dos companheiros, Mariano também tentou resolver sozinho e, aos 39, bateu de canhota por cima do gol. Aos 41, o lateral-direito apoiou o ataque novamente, serviu Diguinho e viu o volante concluir para o Flu pela quarta vez em seis minutos e pela quarta vez sem direção. Foi o último lance da primeira etapa.
Flu empata, mas Taison decide
Na volta para o segundo tempo, Tite desfez o esquema com três zagueiros, trocou Álvaro por Glaydson, e deu espaços para o Fluminense atacar. Se a primeira boa chance da segunda etapa foi do Inter, aos cinco, em boa cabeçada de Nilmar para a defesa de Berna, era o Tricolor que mostrava maior apetite ofensivo. Aos nove, Conca cobrou falta pela esquerda e João Paulo tocou de cabeça com perigo. Sobrava espaço, mas faltava criatividade para os cariocas. Tanto que a equipe só concluiu novamente aos 18, com Leandro Amaral, que desperdiçou duas boas chances em cobrança de falta e no rebote. O lance, por sinal, foi o último do atacante, que deu lugar a Kieza e saiu esbravejando contra o técnico Vinícius Eutrópio. Inoperante no ataque, o Internacional ao menos se segurava na defesa. Mas esse panorama durou somente até os 27 minutos do segundo tempo. Foi quando João Paulo levantou na área, Lauro saiu mal do gol e deixou a bola nos pés de Ruy. O camisa 10 do Flu dominou e tocou com estilo por cima do goleiro para diminuir. Sem perder o embalo, o Flu seguiu pressionando e conquistou o empate dois minutos depois. Mais uma vez bem no ataque, o jovem João Paulo cruzou na medida para o baixinho Conca, no segundo pau, testar firme e igualar o marcador: 2 a 2. O empate abalou o Inter e animou o Flu, que marcou forte a saída de bola e teve duas boas oportunidades para virar com Marquinho, aos 30 e aos 31. Primeiro, o meia fez jogada individual e chutou sem direção. Na sequência do lance, Lauro cobrou tiro de meta nos pés do tricolor, que mais uma vez errou o alvo. “Morto” em campo, o Colorado renasceu junto com sua maior revelação na temporada: Taison. Barrado por Alecsandro, o jovem substituiu o próprio companheiro para decidir a partida. Aos 34, ele recebeu na intermediária, conduziu a bola, acertou um belo chute no canto direito de Berna e decretou o retorno do Colorado à liderança, pelo menos até o duelo do Atlético-MG com o São Paulo, nesta quinta, e a permanência do Flu na zona de rebaixamento. Glaydson, pelo segundo cartão amarelo, e Diguinho, após falta dura em Nilmar, ainda tiveram tempo para receberem o cartão vermelho antes de Marcelo Cordeiro tabelar com Nilmar, aos 45, e tocar para Taison, sozinho na pequena área, empurrar para o fundo das redes. Foi ato final antes do último apito de Evandro Rogério Roman.

Flamengo 1 X 2 Palmeiras

Palmeiras acaba com Fla no primeiro tempo e dorme na vice-liderança
Diego Souza, em grande estilo, e Ortigoza aproveitam-se de erros da zaga rubro-negra. Adriano desconta

Em 2006, Diego Souza deixou o Flamengo chamado publicamente de “gordo” pelo vice-presidente de futebol, Kleber Leite. A vingança do apoiador demorou, mas veio em grande estilo nesta quarta-feira. Ele foi o principal jogador da vitória por 2 a 1 do Palmeiras, no Maracanã, contra um desorientado time rubro-negro. O resultado faz o time paulista dormir na vice-liderança do Campeonato Brasileiro. Zanzando de um lado para o outro à beira do campo e ouvindo xingamentos de parte da torcida, o técnico Cuca volta a conviver com a pressão que o abandonou nos últimos quatro jogos. Se o horizonte do treinador do Fla é sombrio e atribulado, Jorginho ganha ainda mais tranquilidade e prestígio no Palmeiras. Ele assumiu interinamente após a saída de Vanderlei Luxemburgo e coleciona três vitórias e um empate em quatro jogos. Com o resultado, o Alviverde paulista pula para a segunda posição, com 22 pontos. Mas nesta quinta pode ser ultrapassado pelo Atlético-MG, que recebe o São Paulo. O próximo jogo da equipe será contra o Santo André, sábado, no Palestra Itália. O Flamengo almejava somar nove pontos na sequência de três jogos que terá no Rio de Janeiro. Começou mal. O resultado deixa a equipe na oitava colocação, estacionada nos 15 pontos. No próximo domingo o adversário, também no Maracanã, será o Botafogo.
Palmeiras brinca no Maracanã
Ao contrário do que se esperava, o gramado não estava dos piores. O esforço pós-show de Roberto Carlos conseguiu nivelá-lo, apesar de o campo parecer “fatiado”. Por causa da camisa de Marcos, semelhante à dos demais jogadores, a partida começou com quase dez minutos de atraso. Quando a bola rolou, o Palmeiras foi o primeiro a ameaçar. Aos três minutos, Danilo cabeceou sobre o gol de Bruno. Apesar de mal posicionado defensivamente, o Flamengo esboçou tramar boas jogadas, sobretudo com Emerson. Porém, em todo o primeiro tempo o time foi incapaz de dar qualquer chute a gol. Everton, aos 20, fez ótima jogada pela ponta esquerda e cruzou. Adriano não alcançou, e a defesa afastou provisoriamente. A fragilidade do sistema defensivo do Flamengo foi posta à prova aos 23. Willians recuou muito mal a bola para Welinton. O zagueiro foi pressionado por Ortigoza e sofreu falta. Leandro Vuaden ignorou, e Diego Souza aproveitou para chutar de perna direita no canto direito de Bruno: 1 a 0. O gol irritou a torcida. E sobrou para Welinton. A cada toque na bola o defensor foi vaiado. Os pedidos de “raça” também se intensificaram. Enquanto isso, dentro de campo, a desorganização tática prosseguiu. Kleberson cometeu erros grosseiros e Angelim quase fez gol contra, aos 30. O Palmeiras colocou os visitantes na roda. Diego Souza sobrava na turma e obrigou Bruno a fazer boa defesa, aos 37. Dois minutos depois, Ortigoza chutou para fora da entrada da área. Se já estava fácil, Kleberson facilitou para os visitantes. Aos 43 minutos, ele perdeu uma bola no meio-campo, e no fim da jogada Cleiton Xavier passou para Ortigoza fazer o segundo. O time rubro-negro deixou o campo sob vaias, e o goleiro Bruno pediu uma mudança de atitude. - Senão acontecerá uma tragédia – afirmou o capitão.
Adriano desconta. E só
O primeiro chute do Flamengo no jogo aconteceu aos três minutos do segundo tempo. Everton fez ótima jogada individual, mas na frente de Marcos bateu fraco e facilitou a defesa. Jogando em contragolpes, o time paulista era soberano no jogo. Mas aos 27, Danilo puxou Adriano na área. O Imperador bateu o pênalti rasteiro, no canto esquerdo, e diminuiu. É o sexto dele em oito jogos desde que voltou ao Flamengo. O gol animou a torcida, mas a arbitragem de Leandro Vuaden irritou os jogadores e dificultou a reação. Aos 39, Maxi cruzou da direita, Zé Roberto cabeceou e Marcos fez a defesa. Àquela altura, o Palmeiras já havia abdicado do ataque. Adriano dividiu no alto com Marcos, aos 42, mas Maxi não conseguiu aproveitar. E o Verdão, com todos os méritos, saiu do Maracanã com a vitória.

Santos 3 X 3 Barueri



Neymar salva nos minutos finais, e o Santos empata com o Barueri na Vila
Peixe reage, mas continua sofrendo com os protestos dos torcedores. Caçula do torneio se mantém na quinta posição


Foi sufoco do início ao fim, com pressão e protestos das arquibancadas. Mas depois de estar perdendo por 3 a 1 desde o primeiro tempo, o
Santos conseguiu empatar em 3 a 3 com o Barueri, nesta quarta-feira de ânimos exaltados na Vila Belmiro. O placar, conquistado nos minutos finais do jogo, foi selado por Neymar, atacante revelado nas categorias de base do time e que comemorou o gol comendo pipocas que foram atiradas pelos torcedores. Apesar do empate, o Santos segue em situação delicada no Campeonato Brasileiro.
Com Serginho Chulapa como técnico interino, o time permanece na 11ª posição, agora com 14 pontos. No domingo, o time enfrenta o
São Paulo, no Morumbi, quem sabe com um novo treinador na vaga de Vagner Mancini, demitido depois da goleada sofrida por 6 a 2 para o Vitória. Já o Barueri, que quase aprontou das suas novamente na competição, permanece na quinta posição, com 18 pontos. Também no domingo, o time de Estevam Soares recebe o Náutico.
Protestos, vaias e Michael Jackson
Pressionado, o Santos de Serginho Chulapa apareceu em campo com a dupla Kléber Pereira e Roni no ataque. Mas foi o Barueri que assustou desde os primeiros momentos. Aos seis minutos, Leandro Castán cabeceou, e Douglas precisou se esticar todo para espalmar para fora. Um minuto depois, foi a vez de Thiago Humberto testar a frágil defesa santista. E novamente o camisa 1 conseguiu defender.
Mas logo Douglas causou arrepios nos torcedores, ao sair com os pés para evitar que Val Baiano abrisse o placar, aos 9 minutos. No entanto, três minutos depois disso, ele não conseguiu conter o Barueri. Em uma bobeira de Fabão na área, o camisa 9 do time da Grande São Paulo se aproveitou do erro para fazer 1 a 0. E não houve tempo para uma reação santista, pois, aos 17 minutos, Fernandinho ampliou para o Barueri. Depois de passar fácil por Wagner Diniz e Fabão, o atacante bateu forte, sem chances para Douglas. E assim surgiam as primeiras vaias na Vila Belmiro. O clima chegou a ficar um pouco mais ameno, quando Madson descontou para o Peixe, em cobrança de falta, aos 26 minutos. Depois de muita comemoração com o interino Serginho Chulapa, que foi abraçado por todos, o Santos voltou a levar novo baque. Fernandinho recebeu nas costas de Wagner Diniz, driblou e cruzou para Val Baiano marcar seu segundo gol na partida, fazendo 3 a 1 para o Barueri, aos 29 minutos. O lateral-direito santista acabou sendo substituído depois disso. Depois, não houve mais ambiente para paz na Vila Belmiro. Dos momentos finais da primeira etapa até a saída de todo time para os vestiários, eram gritos de "Time sem vergonha" e "Marcelo Teixeira, com esse time você está de brincadeira". - Absurdo o nível de jogo que estamos apresentando – disse o goleiro Douglas. Na tentativa de melhorar o clima dos torcedores, as meninas animadoras entraram em campo com saias minúsculas e pompons nas mãos. A escolha da trilha homenageou Michael Jackson, morto há quase três semanas.
Vaias na Vila vazia e empate suado
Na segunda etapa, o Santos voltou pressionando mais o adversário. E logo no primeiro minuto o Barueri perdeu Ralf pelo segundo amarelo, depois que o meia cometeu falta em Madson. Na tentativa de diminuir a diferença, Rodrigo Souto fez a torcida santista se agitar, depois que seu chute encontrou o travessão de Renê. Mas a busca pelos gols continuava desordenada. Um exemplo foi uma arrancada de Paulo Henrique Lima, que se viu solitário entre os atletas rivais e, quando tentou passar a bola para Kléber Pereira, foi barrado pelos defensores do Barueri. Enquanto isso, o time de Estevam Soares, bem armado em campo mesmo com um homem a menos, se aproveitava dos contragolpes para tentar ampliar a conta. Desesperado, Serginho Chulapa fez mudanças ousadas na equipe. Depois de tirar Roni e colocar Róbson no time, ele trocou o zagueiro Fabão pelo atacante Neymar. E a insatisfação seguia na Vila Belmiro, com os pouco mais de 3 mil torcedores protestando contra Marcelo Teixeira. Com o ataque mais leve, o Peixe chegou diversas vezes na área do Barueri. Mas a pontaria não foi o forte dos santistas na noite desta quarta-feira. Em boa jogada com Paulo Henrique Lima, Róbson chutou cruzado, mas a bola bateu no travessão de Renê, aos 28 minutos. Na tentativa de Kléber Pereira, um lance bizarro. O camisa 9 santista, alvo constante de críticas da torcida, dominou a bola, mas seu chute saiu torto, longe da trave direita de Renê. O atleta ainda cobrou um toque da arbitragem, na tentativa de conquistar um escanteio. E ouviu novas vaias da torcida. E a reclamação dos torcedores só mudou aos 35 minutos, e mesmo assim por alguns segundos, quando Róbson diminuiu para 3 a 2. Leandro Castán cometeu lance perigoso, e o Santos teve uma falta em dois toques a seu favor. Após a cobrança, o meia alvinegro aproveitou rebote de Renê e completou para as redes. Na base da pressão, o Santos partiu para o tudo ou nada nos minutos finais. E conseguiu arrancar um empate com Neymar. Após cruzamento, ele subiu sozinho e completou contra a meta de Renê. Na comemoração, pegou algumas pipocas que haviam sido atiradas pela torcida e comeu. Foi o terceiro instante de alegria na Vila, que protestou mesmo com a igualdade no placar.

Goiás 0 X 2 Avaí


Goiás tropeça no Serra Dourada, e Avaí vence a segunda no Brasileirão
Apático, apesar de jogar em casa, Esmeraldino é surpreendido pelo time catarinense, que foge da lanterna

O Avaí surpreendeu e venceu o Goiás por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, no Serra Dourada, em jogo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time catarinense, que só havia vencido uma vez na competição e entrou em campo carregando o peso de ocupar a última colocação da tabela, começou a partida dando sinais de que não seria ameaça para os donos da casa, mas Muriqui e Roberto balançaram as redes e contrariaram as expectativas. A equipe do técnico Silas chegou à sua segunda vitória no Brasileirão, e soma 10 pontos, na 18ª colocação. Já a equipe goiana segue em nono, com 14 pontos. No próximo sábado, às 18h30m, o Goiás enfrenta o Fluminense, no Rio de Janeiro, na abertura da 12ª rodada. O Avaí pega o Sport, no Recife, domingo, também às 18h30m.
Dois gols bem anulados
Em casa, o Goiás não deixou o Avaí à vontade no início da partida. Explorando principalmente o lado direito da defesa avaiana, a equipe do técnico Hélio dos Anjos chegou a balançar as redes aos três minutos, quando Felipe Menezes, em posição de impedimento, recebeu dentro da área e emendou para o gol, mas a arbitragem anulou corretamente o lance.Na sequência, os goianos mantiveram domínio da partida, trocando passes sem dificuldade, mas não chegavam a ameaçar a meta catarinense. Explorando os contra-ataques, o Avaí chegou perto de abrir o placar com um gol olímpico de Marquinhos, aos 12 minutos, mas Harlei afastou o perigo com um soco.O susto parece ter acordado os anfitriões. Aos 16, Douglas recebeu na entrada da área, limpou e arriscou de esquerda, mas a bola saiu pela linha de fundo. Aos 17, Felipe Menezes também arriscou de longa distância, Eduardo Martini não conseguiu segurar, e Ramalho emendou para o fundo das redes. Mas, antes que o volante pudesse comemorar, o árbitro assinalou o impedimento e anulou, corretamente, outro gol do Goiás.Apesar de excessivamente defensivo, o Avaí conseguiu criar oportunidades claras de marcar na primeira etapa. Aos 25, após rápida troca de passes, Muriqui saiu de frente para Harlei, mas precisou se esticar para concluir e acabou chutando em cima do goleiro. Os visitantes mantiveram a pressão. Da entrada da área, Muriqui buscou o ângulo esquerdo de Harlei, e obrigou o camisa 1 esmeraldino a fazer bela defesa, aos 26.Felipe ainda desperdiçou a melhor chance do primeiro tempo, aos 44, após boa jogada de Ramalho, pela direita. O atacante esmeraldino recebeu cruzamento dentro da área, mas chutou em cima de Eduardo Martini.
Avaí surpreende
No intervalo, o técnico Silas mexeu na ala direita e trocou Michel por Luís Ricardo. Mas foi pela esquerda que os avaianos roubaram a bola e avançaram com William, que rolou para Muriqui se antecipar à zaga goiana e tocar no canto direito de Harlei – 1 a 0.Por pouco os visitantes não ampliaram aos 5. Após cruzamento da esquerda, William cabeceou à queima-roupa, e Harlei fez defesa incrível.Com papéis invertidos, os times seguiam a mesma história da etapa inicial, com o Avaí impondo o ritmo de jogo. O Goiás criava chances isoladas. Aos 24, Amaral arriscou uma bomba da intermediária e carimbou o travessão de Eduardo Martini.Já na reta final, aos 44, o contra-ataque avaiano confirmou o resultado. Caio esticou para Roberto, que ganhou da defesa na velocidade e marcou, selando a vitória avaiana, a primeira do time após seis partidas.

Coritiba 2 X 1 Grêmio


Coritiba vence o Grêmio de virada na rodada pré-clássicos para as equipes
Tricolor é melhor no primeiro tempo e sai na frente, mas tem jogador expulso e acaba não resistindo à pressão do Coxa

O Coritiba passa a comer, beber e respirar Atletiba com a confiança de quem venceu um jogo muito importante. Já o Grêmio terá que encarar os dias de preparação para o Gre-Nal com explicações para a derrota. Na rodada pré-clássicos regionais, o Coxa venceu o Tricolor de virada na noite desta quarta-feira, no Couto Pereira, por 2 a 1. Jonas marcou para os gaúchos, superiores no primeiro tempo. Os paranaenses viraram com Marcelinho Paraíba, ainda na etapa inicial, e Ariel, no período final.Agora, as duas equipes só pensam nos duelos regionais. O Coritiba vai à casa do Atlético-PR, a Arena da Baixada, para jogão às 16h de domingo. O Grêmio, no mesmo dia e horário, recebe o Internacional no Olímpico. Com a vitória desta quarta, o Coxa subiu para 13 pontos, mais longe da zona de rebaixamento. O Grêmio ficou estacionado nos 15 pontos. Melhor, Grêmio larga na frente, mas Coxa empataO Coritiba foi, no primeiro tempo, a prova de que o futebol é feito de contrastes. Aos 43 minutos, a bola morreu no peito do argentino Ariel dentro da área, a centímetros do gol do Grêmio. O centroavante dominou, se livrou da zaga, fechou o olho e mandou uma pancada impressionante. Só que para o lado contrário. Em vez de chutar na direção do gol, ele conseguiu mandar a bola para fora da área. Inacreditável. Três minutos depois, Marcelinho Paraíba fez o oposto. Ele recebeu pela direita da área, quase no ângulo dela, e chutou bonito, forte, cruzado, no único lugar que Victor não conseguiria alcançar. Um golaço. Uma pintura que igualava o marcador em uma etapa inicial dominada pelo adversário. O time gaúcho foi claramente superior. Mesmo com quatro desfalques (Réver, Souza, Herrera e Maxi López), o Tricolor esteve sempre mais perto de marcar do que o Coxa. Jonas, aos nove minutos, logo colocou os visitantes na frente. O lançamento para ele foi de Fábio Santos, destaque azul no primeiro tempo. O atacante recebeu do lateral-esquerdo, fintou Demerson e mandou o chute. A bola ainda bateu no goleiro Vanderlei antes de entrar. O Grêmio estava na frente e assim seguiria até Marcelinho Paraíba dar o ar da graça.As duas equipes foram para o vestiário no intervalo carregando um placar um tanto injusto com os gaúchos, que tiveram outras boas chances de marcar. Aos 20 minutos, Adílson acionou Fábio Santos de calcanhar. Saiu dali o cruzamento para Alex Mineiro, que bateu para fora. Aos 37, o centroavante trocou de função e cruzou para a área. Como Jonas não conseguiu concluir, Maylson pegou a bola no outro lado, pela esquerda, e mandou na cabeça de Fábio Santos. A conclusão foi para fora. O Coxa tentou ameaçar com chutes de longa distância e jogadas de bola parada. Não teve sucesso. Marcelinho Paraíba acertou o travessão em uma cobrança de escanteio. Depois, colocou a bola na cabeça de Ariel, mas a conclusão do argentino não encontrou a rede de Victor. Expulsão de Thiego facilita virada do CoxaAntes de o segundo tempo ganhar corpo, William Thiego perdeu a cabeça. O jogador do Grêmio foi até a linha de fundo, no ataque, para disputar bola com Douglas Silva. Quando o adversário deixou o braço no rosto de Thiego, o zagueiro improvisado como lateral não se controlou e deu chute violento no tornozelo do oponente. Foi corretamente expulso.A virada do Coxa foi consequência do lance infantil do atleta gremista. O Coritiba cresceu no ataque, passou a dominar o território rival e encontrou o gol aos sete minutos. Em cruzamento da esquerda, a zaga não conseguiu cortar, e a bola parou do outro lado. Marcos Aurélio acionou Ariel, que girou para o fundo do gol de Victor: 2 a 1. O grandalhão se redimiu do lance bizarro do primeiro tempo. Em desvantagem, o Grêmio até tentou arrancar um empate, mas as dificuldades foram grandes. As entradas de Makelele, Joilson e Perea não ajudaram muito. Jonas, aos 21 minutos, teve boa chance para marcar, mas o atacante não conseguiu desviar para o gol o cruzamento de Tcheco, e a bola saiu por pouco.O Coxa diminuiu o ritmo. Ciente da importância dos três pontos, o time de René Simões deixou o tempo passar, apenas controlando o adversário. Assim, garantiu uma vitória importante na tabela e no ânimo.

Santo André 1 X 0 Atlético-PR



Santo André bate o Atlético-PR em casa e encosta no G-4 do Brasileirão
Único gol foi marcado contra pelo volante Valencia no início do segundo tempo da partida realizada no ABC

Depois de surpreender o Fluminense no último fim de semana em pleno estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, o Santo André deu nesta quarta-feira mais uma demonstração de que vai brigar pelas primeiras colocações do Campeonato Brasileiro. A equipe comandada pelo técnico Sérgio Guedes derrotou o Atlético-PR por 1 a 0, em partida realizada no estádio Bruno José Daniel. O único gol foi marcado pelo volante Valencia, contra, aos 5min do segundo tempo. Com o resultado, o Ramalhão foi aos 17 pontos na tabela de classificação e subiu para a sexta posição na tabela de classificação. Já o Atlético-PR, que sofreu a sua sexta derrota em 11 partidas, segue com 11, apenas um ponto distante da zona de rebaixamento do torneio. Confira a classificação do Campeonato Brasileiro As duas equipes voltarão a campo no próximo fim de semana. O Santo André, no sábado, vai enfrentar o Palmeiras, às 18h30m, no Palestra Itália. Já o Atlético-PR receberá o rival Coritiba na Arena da Baixada, domingo, às 16h10m. Começo muito ruim No primeiro tempo, as duas equipes começaram a partida em ritmo muito lento. Com muito frio e pouca presença de público, não houve lances de emoção nos primeiros 20 minutos. Coube ao time visitante criar a primeira jogada de perigo da partida. Aos 22min, após uma bola recuperada pelo lateral-esquerdo Márcio Azevedo na linha de fundo, o atacante Wesley ficou com a sobra, passou por dois marcadores do Ramalhão e bateu cruzado, rasteiro. Neneca fez bela defesa e, na sobra, a zaga do Santo André afastou o perigo. A mesma cena repetiu-se nove minutos depois. Novamente Wesley, pelo lado esquerdo, invadiu a área e disparou uma bomba de pé esquerdo. Neneca, em noite inspirada, espalmou pela linha de fundo. No banco de reservas do Santo André, o técnico Sérgio Guedes, aos gritos, tentava corrigir os erros de posicionamento da equipe, que deixava muitos espaços pelas pontas. (Reveja o lance) E o Ramalhão acordou nos 15 minutos finais. O time conseguiu melhorar sua marcação e, com isso, passou a ficar com a bola mais tempo nos pés. Aos 37min, finalmente o goleiro Vinícius, do Atlético-PR, trabalhou. Ele fez boa defesa em chute cruzado de Antônio Flávio, que recebeu passe de Marcelinho Carioca pelo lado direito da área adversária. Quando o jogo já caminhava para o intervalo, o Santo André só não abriu o marcador porque Elvis não teve sorte na finalização. Ele avançou pela esquerda e bateu cruzado, longe do alcance de Vinícius. A bola caprichosamente bateu na trave e, na volta, a zaga do Furacão deu um bico para longe. O gol do Ramalhão As duas equipes voltaram sem alterações para o segundo tempo. Mas o Santo André retornou na mesma velocidade com que havia terminado a primeira etapa. Com apenas um minuto, após cruzamento da direita, Nunes cabeceou, e Vinícius fez um milagre. Na volta, Antônio Flávio cruzou e Nunes chutou rasteiro. A bola só não entrou porque, no meio do caminho, Rafael Santos salvou no carrinho. Mas, aos 5min, não teve jeito. Após cobrança de escanteio de Marcelinho Carioca da esquerda, o zagueiro Vinícius Orlando subiu no alto com Valencia para disputar a bola. E o jogador do Atlético-PR acabou cabeceando para o próprio gol. Festa da barulhenta torcida do Ramalhão presente ao estádio Bruno José Daniel. Em desvantagem, o Atlético-PR resolveu sair para o jogo. O técnico Waldemar Lemos deu mais força ao ataque, tirando um meia (Paulo Baier) e colocando mais um atacante (Fabrício). Com isso, o Furacão cresceu e fez o time da casa recuar. O controle da posse de bola passou a ser paranaense e, aos 22min, o zagueiro Chico, após cruzamento na área, quase marcou de cabeça. Após cobrança de falta, ele subiu sozinho e testou à direita de Neneca, com muito perigo. Mas, com o passar do tempo, o Atlético-PR foi diminuindo seu ritmo. Nos dez minutos finais, o Santo André conseguiu reequilibrar a partida, tanto que voltou a levar perigo ao gol defendido por Vinícius. Aos 36min, Marcelinho Carioca cobrou falta, o goleiro do Furacão bateu roupa e, no rebote, Antônio Flávio chutou para o gol. A bola só não entrou porque Rafael Santos, em cima da linha, salvou. Nos minutos finais, o Ramalhão ainda teve mais uma chance. Marcelinho Carioca, em chute de fora da área, bateu de fora da área, no canto esquerdo de Vinícius, que fez boa defesa. Depois, a equipe do ABC soube controlar a bola e garantir a importante vitória.