segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Multifunções!

De olho na Taça Libertadores, Balbuena se oferece até para lateral esquerda
Em sua apresentação no Corinthians, lateral-direito paraguaio reforça que joga também de zagueiro e fala até em ser 'André Santos'


A diretoria de futebol do Corinthians apresentou oficialmente na tarde desta segunda-feira o paraguaio Balbuena, emprestado pelo Libertad-PAR até o final deste ano. O jogador chega ao Timão já pensando na Taça Libertadores da América de 2010. Só que para continuar no clube ele precisará mostrar serviço no restante do Brasileirão. - Disputei a Libertadores quatro anos seguidos e não consegui o título. Agora estou no Corinthians e espero que tudo corra bem nesses cinco meses e eu continue para jogar novamente no ano que vem – comentou o jogador, que em 2006 disputou a semifinal da competição sul-americana. À época, o Libertad foi eliminado pelo campeão Inter.

Lateral-direito de origem, Balbuena atua também como zagueiro. Mas não é só isso. Empolgado com a chance que terá no Corinthians, o jogador já se colocou à disposição até mesmo para jogar de lateral-esquerdo, posição que sofre carência desde a saída de André Santos para o futebol turco. Bruno Bertucci tem sido titular. - Não tenho problema de jogar como zagueiro central ou pela direita, até como libero. Se precisar eu até dou uma mão de lateral-esquerdo – acrescentou o paraguaio. Mário Gobbi Filho, diretor de futebol do Timão, afirmou que há tempos a comissão técnica alvinegra estava de olho em Balbuena. O clube brasileiro, aliás, tem a preferência na compra de 50% dos direitos econômicos do atleta no final desta temporada. Caso isso se concretize, o jogador assinaria por mais dois anos. - Não era de hoje que nossa comissão técnica vinha observando esse jogador, principalmente nos jogos da Libertadores. É um atleta que mostra versatilidade em qualquer posição da linha de quatro. É experiente e tem a cara do Corinthians. Preenche todos os requisitos para jogar aqui – analisou o dirigente. Balbuena treina fisicamente no Parque São Jorge desde sexta-feira, quando finalizou os exames médicos. Ele correr para ficar à disposição do técnico Mano Menezes.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Goiás 3 X 2 Flamengo

Iarley faz no fim e garante vitória do Goiás sobre o Flamengo
Time esmeraldino consegue sexta vitória consecutiva e pula para vice-liderança. Rubro-Negro cai para o décimo lugar

Léo Lima deu passe de letra, assistência, distribuiu caneta e até fez um gol irregular na noite desta quarta-feira. No dia em que foi maestro, o apoiador contou com a ajuda decisiva de Iarley para garantir a vitória do Goiás por 3 a 2 sobre o Flamengo, no Serra Dourada, pela 17ª rodada do Brasileirão.

O atacante fez o gol da vitória aos 45 minutos do segundo tempo e repetiu o filme de 2008. No ano passado, ele também foi o carrasco rubro-negro com um gol nos últimos minutos do duelo.
O resultado garantiu a sexta vitória consecutiva da equipe esmeraldina, que pula para os 32 pontos e fica na vice-liderança da classificação. O time carioca, por sua vez, continua nos 24 e cai para décimo.
Vitorioso em campo, o técnico do Goiás, Hélio dos Anjos, saiu derrotado no público. Durante a semana, ele reclamou da possibilidade de os rubro-negros dividirem as arquibancadas com os goianos. Foi exatamente o que ocorreu.
Mas no primeiro tempo, a equipe da casa pareceu que venceria com facilidade. Abriu 2 a 0, gols de Amaral e Léo Lima, e foi para o vestiário tranquila. A reação rubro-negra aconteceu com Adriano e Petkovic. Mas no finzinho, Iarley garantiu os três pontos.
Na próxima rodada, o Goiás visita o
São Paulo, domingo, no Morumbi. No mesmo dia, o Flamengo faz o duelo das maiores torcidas do país contra o Corinthians, no Maracanã.
Goiás domina a defesa do Fla; árbitro erra

O estreante Denis Marques perdeu o primeiro, o segundo e o terceiro passe que recebeu. Daí explica-se o domínio do Goiás. O Flamengo simplesmente não conseguiu manter a posse de bola no campo ofensivo.
O primeiro chute de perigo foi aos 11 minutos, Felipe Menezes arriscou, Bruno defendeu parcialmente e Aírton teve de colocar para escanteio impedindo a finalização de Iarley. Na chance seguinte saiu o primeiro gol. Amaral subiu mais do que Denis Marques e cabeceou no canto esquerdo de Bruno.
Sem receber bolas pelo ineficiente sistema de criação rubro-negro, Adriano saiu da área para buscar o jogo. Aos 18, ele conduziu, finalizou de fora da área e Harlei teve dificuldade para espalmar.
Quando a partida estava equilibrada, um erro do árbitro Heber Roberto Lopes garantiu o segundo gol ao Goiás. Após cruzamento na área, Léo Lima empurrou Willians e chutou forte de esquerda para ampliar.
O Rubro-Negro teve a chance de diminuir aos 31, mas Denis Marques esbarrou na agilidade de Harlei quando finalizou na entrada da grande área.
Apesar de ter mais posse de bola, o time visitante sofreu com erros de passes, e o buraco defensivo. Júlio César aproveitou a brecha, aos 40, e bateu cruzado, rente à trave do goleiro Bruno, e por pouco não fez o terceiro. O mesmo Júlio César driblou Welinton, Everton, mas bateu em cima do arqueiro rubro-negro.
Reação comandada por Pet esbarra em Iarley

O Flamengo voltou para o segundo tempo com Petkovic e Bruno Paulo nas vagas de Kleberson e Denis Marques respectivamente, ganhando em movimentação e criatividade. Logo aos dois minutos, a mudança surtiu efeito. Adriano foi puxado dentro da área. Na cobrança do pênalti, Adriano escorregou, mas mesmo assim colocou forte no centro do gol e diminuiu.
O gol trouxe emoção ao jogo. Agitadas, as torcidas incentivaram os times. Aos cinco, Pet driblou um adversário e bateu de longe, mas para fora. A reação se confundiu com o nervosismo. Aírton, Willians, Léo Moura... Todos reclamaram de marcações do trio de arbitragem.
Recuado, o Goiás trouxe o adversário para o campo defensivo. E pagou caro aos 33. Petkovic fez linda jogada individual, passou por dois adversários e chutou no canto esquerdo de Harlei. Um golaço.
A partida ficou emocionante. Aos 41, Zé Carlos deu um peixinho e por pouco não garantiu a vitória dos goianos. Mas o gol derradeiro saiu aos 45. Iarley recebeu na área de Léo Lima e chutou no alto.

Coritiba 0 X 1 Santos

Peixe vence mais uma fora de casa e empurra Coxa para a zona de degola
Jogo foi marcado pelos torcedores mascarados por causa da nova gripe. Gol de Paulo Henrique garantiu a vitória alvinegra

No jogo dos mascarados, o
Santos venceu o Coritiba por 1 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Olímpico de Cascavel, conseguiu sua segunda vitória consecutiva fora de casa, e empurrou o Coxa para a zona de rebaixamento do Brasileirão. Agora, o Peixe tem 23 pontos e está em 11º lugar. Já a equipe curitibana, que não vence há seis partidas, tem 16 pontos e caiu para a 17ª posição. O detalhe curioso da partida ficou para os vários torcedores mascarados nas arquibancadas. Cascavel registra um surto da nova gripe e a juíza Giani Marla Moreschi, da 1ª Vara Cível de cidade, exigiu que máscaras cirúrgicas fossem distribuídas na entrada do estádio.
Com o triunfo desta quarta, o Santos agora soma 12 pontos conquistados fora de casa e iguala sua campanha como visitante em todo o Brasileirão 2008. O Coritiba volta a jogar domingo, quando recebe o Cruzeiro, às 18h30m (horário de Brasília), em Curitiba. Já o Santos, no sábado, pega o Avaí, também às18h30m, na Vila Belmiro.
Peixe comanda o primeiro tempo
Como o jogo foi em Cascavel, a 500 km de Curitiba, pois o Coxa perdeu o mando de campo por brigas durante clássico contra o Atlético-PR, dia 19 de julho, o Santos jogou como se estivesse em casa. O estádio Olímpico foi praticamente lotado por torcedores alvinegros. E isso ficou evidente dentro de campo. O Peixe comandou amplamente a primeira etapa. Marcando muito no meio-de-campo e escapando bem pelo lado esquerdo, a equipe paulista encurralou o Coritiba desde o primeiro minuto. O grupo de René Simões se atrapalhava para sair jogando, não conseguia trocar passes e, em alguns momentos, chegou a entregar a bola de graça para os santistas. Aliás, os Alvinegros também desperdiçaram passes fáceis. Os dois times culparam os uniformes. O Peixe jogou de camisa listrada e o Coxa, com seu uniforme principal: camisa branca com duas faixas horizontais: uma branca e outra verde. O problema é que, nas costas, as duas camisas eram totalmente brancas, o que confundiu os atletas. Mas essa semelhança não justifica o fato de o Coxa ter parado para ver Léo desfilar, aos 19 minutos. O lateral-esquerdo santista largou do seu campo de defesa, livrou-se da marcação, tabelou com Madson e chutou rasteiro. O goleiro Edson Bastos espalmou, e Paulo Henrique só empurrou para o gol. O Peixe continuava em cima e só não ampliou porque Kléber Pereira segue com sua sina de perder muitos gols. Aos 39, Madson acertou um bom cruzamento da esquerda. A bola veio descendo mansamente na altura da cabeça do camisa 9, que tinha o gol aberto à sua frente. Era cumprimentar e correr para o abraço. Porém, o golpe não saiu como Kléber queria. A bola pingou no chão e pulou por cima do gol. Um lance digno de Bola Murcha, do Fantástico!
Coxa equilibra, mas não ameaça
No intervalo, o técnico do Coritiba, René Simões tirou o lateral-direito Márcio Gabriel e colocou o volante Cleiton no setor. Essa mudança acabou com a festa que o Peixe fazia por seu lado esquerdo. Léo já não apareceu com tanta liberdade. Isso fez com que o jogo se tornasse um pouco mais equilibrado. O Santos continuava dominando a posse bola, mas já não criava tanto quanto no primeiro tempo. O Coritiba ameaçou uma pressão, chegou a rondar a área santista, mas não conseguiu acertar o alvo. Nem quando o Santos teve Róbson expulso, aos 41, o Coxa conseguiu alguma coisa. A equipe da Vila Belmiro apenas administrou o resultado e volta para casa com mais três pontos.

São Paulo 3 X 1 Botafogo

São Paulo vence o Botafogo de virada e torcida avisa: 'O campeão voltou'
Tricolor faz 3 a 1 no Morumbi e chega à quarta vitória seguida. Alvinegro chega a fim de sequência invicta no Brasileirão

O recado foi dado pela torcida na arquibancada: "O campeão voltou". O São Paulo mostrou que está muito vivo na briga por mais um título do Campeonato Brasileiro após vencer por 3 a 1 o Botafogo, de virada, nesta quarta-feira, no Morumbi. Jorge Wagner, Washington e Dagoberto marcaram os gols do Tricolor, que alcançou o quarto triunfo consecutivo na competição.
O Botafogo, que não vence no Morumbi desde 1998, teve interrompida uma sequência invicta no Brasileirão que durava sete partidas e permanece com 19 pontos, em 13º. Neste sábado, a equipe alvinegra recebe o Atlético-PR no Engenhão, enquanto o São Paulo, agora quinto com 27 pontos, joga novamente em seu estádio, desta vez contra o Goiás, no domingo.Apesar de um esquema cauteloso em teoria, o Botafogo começou a partida disposto a atacar o São Paulo e logo tomou a iniciativa. Enquanto o Tricolor ainda buscava se ajustar em campo, mostrando uma certa desorganização, o time carioca tinha mais a posse de bola e ia, aos poucos, chegando ao gol adversário. E foi aproveitando uma distração do São Paulo que o Botafogo abriu o placar, aos 20 minutos. Após uma cobrança rápida de lateral, Michael avançou em diagonal e tocou para Lucio Flavio, que recebeu de costas, girou e mandou uma bomba no canto esquerdo de Dênis, fazendo 1 a 0.
Três minutos depois o Botafogo perdeu o meia Renato, machucado. Ao substituí-lo, o técnico Ney Franco optou pelo atacante Jean Coral, talvez prevendo que o São Paulo deixaria espaços ao buscar o empate. Realmente o Alvinegro continuou atacando, mas os muitos erros de passe impediram que a equipe ampliasse a vantagem. Acordado pelo gol sofrido, o São Paulo se organizou, impôs seu ritmo e, se aproveitando de falhas de marcação do Botafogo, chegou ao empate aos 37 minutos. Washington recebeu a bola na entrada da área e, mesmo cercado por três alvinegros, não foi desarmado. O atacante deu belo passe para Hugo, que foi interceptado por Castillo. O goleiro tentou evitar o choque, mas cometeu pênalti. Jorge Wagner cobrou e fez 1 a 1. Era a força que o São Paulo precisava para mostrar novamente a sua autoridade no Morumbi. Abalado, o Botafogo passou a dar mais espaços, e o nervosismo de seus jogadores facilitou a vida do time da casa. André Dias recebeu lançamento pela direita e dividiu com Eduardo. O zagueiro alvinegro parou no lance pedindo toque de mão do capitão tricolor, que seguiu e cruzou rasteiro para Washington. Livre, o atacante chutou e fez 2 a 1, aos 45 minutos.
Em lance de velocidade, Dagoberto decide o jogo para o São Paulo
O São Paulo voltou do intervalo com a clara proposta de se fechar e aproveitar os contra-ataques. O Botafogo buscava o ataque, mas parava na defesa tricolor, que criava chances tirando vantagem dos erros adversários. O jogo também recomeçou com muitas faltas duras de ambos os lados.
Em meio a um jogo de baixo nível técnico, o Botafogo tentava ir à frente, mas esbarrava em seus erros. E a tática são-paulina comprovou sua eficiência aos 26 minutos, exatamente num lance em velocidade, como era a proposta da equipe. Após chute do goleiro Denis, a bola foi desviada por Borges, e Dagoberto apareceu livre no meio da defesa alvinegra. O atacante avançou e tocou na saída de Castillo, fazendo 3 a 1.Apesar da desvantagem, o Botafogo não desistiu de atacar, mas continuava a apresentar pouca produtividade quando chegava mais perto do gol adversário. O São Paulo procurou valorizar a posse de bola até o fim e teve algumas chances de marcar em chutes de fora da área. Hernanes acertou a trave aos 43 minutos.

Náutico 1 X 0 Corinthians

Com gol de artilheiro, Náutico vence o Corinthians nos Aflitos
Equipe pernambucana não vencia havia 13 jogos no Brasileiro. Timão, com esse tropeço, está há quatro partidas sem triunfar

O Náutico voltou a vencer. E o Corinthians continuou sem triunfar. Na noite desta quarta-feira, no estádio dos Aflitos, no Recife, a equipe pernambucana fez 1 a 0 nos paulistas, em jogo válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, e acabou com um jejum que já durava 13 partidas. O gol foi marcado por Gilmar, que agora aparece no topo da lista de artilheiros. O Alvinegro, por sua vez, não vence há quatro jogos.
A vitória sobre o clube alvinegro tirou o Timbu momentaneamente da vice-lanterna do Nacional, mas a equipe segue na zona de rebaixamento, com 15 pontos. Caso o Sport vença o Fluminense nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, o time alvirrubro voltaria à penúltima colocação. De qualquer maneira, o triunfo desta noite dá um fôlego extra. Já o Timão, que segue com 25 pontos, caiu duas posições na tabela. Foi de quinto para sétimo. A situação pode piorar ao final da rodada. Por isso, os alvinegros têm de torcer contra Grêmio e Vitória, que nesta quinta-feira encaram Palmeiras e Barueri, respectivamente. Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians joga novamente fora de casa. Dessa vez contra o Flamengo, domingo, às 16h, no Rio de Janeiro. Já o Náutico volta a campo no sábado, às 18h30m, diante do Santo André, no estádio dos Aflitos, no Recife. Os jogos são válidos pela 18ª rodada, a penúltima do primeiro turno.
Paradinha de artilheiro
Náutico e Corinthians demoraram a criar oportunidades. Com o jogo concentrado no meio-de-campo, as duas equipes tiveram dificuldades em criar jogadas de perigo. Tanto que a primeira boa jogada surgiu apenas aos 17 minutos. E foi do Náutico. Gilmar lançou Juliano, que tocou para fora, na saída de Felipe. Sem força ofensiva, o Timão conseguiu seu primeiro chute aos 21. Dentinho apareceu na direita, ajeitou a bola e cruzou. Bill se antecipou à zaga e bateu de primeira. Só que o arremate passou longe do gol de Gledson. Pouco depois, aos 24, o Timbu teve boa chance, mas Patrick e Carlinhos Bala trombaram na hora da finalização. A falta de criatividade dos dois lados fez com que os jogadores tentassem mais na raça do que na técnica. E foi em um misto dessas duas coisas que o Corinthians criou boa chance aos 30 minutos. Jucilei ganhou dividida no meio, avançou pela intermediária e tocou para Bill. O atacante dominou, girou e chutou longe do gol adversário. O Náutico, então, resolveu ir com tudo para o ataque. Aos 32 minutos, após cruzamento da direita, Michel cabeceou e obrigou Felipe a fazer boa defesa. Mais efetivo, o time pernambucano não desistiu. Aos 41 minutos, Gilmar apareceu bem na área e foi derrubado pelo zagueiro William. Pênalti! Na cobrança, aos 42, o próprio Gilmar, com direito a paradinha, mandou no canto direito de Felipe (foi o nono gol do atacante alvirrubro, que agora divide a artilharia do Brasileirão com Diego Tardelli, Adriano e Val Baiano. O Corinthians ainda tentou chegar ao empate aos 47, depois que William rolou para Edu. Mas o estreante mandou para fora.
Timão tenta, mas...
As duas equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações. Mas diferentemente da etapa inicial, a primeira chance de gol foi criada logo no primeiro minuto. Jorge Henrique arriscou de fora de área, e o goleiro Gledson desviou para escanteio. Na cobrança, Dentinho mandou para Edu, que cabeceou para o meio da área. Mais ofensivo, o Timão ficou muito perto de empatar aos sete minutos. Elias avançou pelo meio, driblou dois marcadores e bateu de perna direita na grande área. O goleiro Gledson defendeu com o pé e depois agarrou a bola quase na linha. No minuto seguinte, Derley chutou de longe, Felipe soltou e Chicão afastou o perigo. O Corinthians, porém, estava melhor em campo. Aos 12, Souza rolou para Elias na área, recebeu de volta e tocou para o gol. Nilson salvou em cima da linha. Aos 22, o técnico Mano Menezes foi obrigado a fazer uma mudança no ataque: colocou Marcelinho no lugar de Souza, que deixou o campo machucado. Aos poucos, o Timão perdeu o ímpeto ofensivo apresentado no começo do segundo tempo. O Náutico, então, administrou mais a posse de bola e arriscou de fora da área em algumas oportunidades. Mas o clube paulista não desistiu. Aos 36 minutos, o volante Jucilei arriscou de longe e obrigou Gledson a espalmar pela linha de fundo.O Corinthians ainda teve uma ótima oportunidade de igualar o marcador aos 40 minutos, em cobrança de falta de Chicão. Mas a cobrança do zagueiro desviou na barreira e saiu pela linha de fundo. Os alvinegros reclamaram toque de mão.

Avaí 1 X 0 Santo André

Avaí vence o Santo André e chega ao sétimo jogo invicto no Brasileirão
Na Ressacada, time catarinense faz duelo equilibrado com o Ramalhão. William garante a vitória


Já são sete os jogos da série invicta do Avaí. Nesta quarta-feira, o time catarinense venceu o Santo André por 1 a 0 na Ressacada, em partida válida pela 17ª rodada do Brasileirão, e deu sequência à sua escalada. William aproveitou boa chance na primeira etapa e marcou o gol da vitória. Com o resultado, o time do técnico Silas, que não perde desde o dia 11 de julho - quando ainda ocupava a lanterna da classificação - chegou à sexta colocação, com 26 pontos. A equipe paulista, em 15º, com 18, vê a zona de rebaixamento se aproximar perigosamente.Os times voltam a campo no sábado. O Avaí vai à Vila Belmiro enfrentar o Santos, às 18h30m. No mesmo horário, o Santo André encara o Náutico, nos Aflitos.
William marca no início
Os donos da casa não demoraram a abrir o placar. Aos 12, William tabelou com Muriqui e saiu de frente para o gol. Na saída de Neneca, o atacante tocou no canto direito e marcou. Os visitantes tentaram reagir. Aos 19, Rômulo fez bela jogada pela direita, invadiu a área e cruzou rasteiro para trás. Marcelinho Carioca pegou de primeira, mas a bola bateu no braço do zagueiro Émerson. A arbitragem nada assinalou, para o desespero do meia do Ramalhão. Atrás no placar e com dificuldades para chegar à meta avaiana, aos 25, o time do ABC Paulista enfrentava outro problema – três atletas do setor defensivo já estavam pendurados com o cartão amarelo: Rômulo, Marcel e Cesinha. Nem nas bolas paradas, uma de suas principais armas, o time do técnico Alexandre Gallo chegava a dar trabalho para o goleiro Eduardo Martini, com Marcelinho Carioca em dia pouco inspirado. O clima esquentou nos minutos finais da primeira etapa, quando Léo Gago tentou desviar a bola levantada na área avaiana com os braços abertos e acabou atingindo Nunes no rosto. Sangrando, o jogador do time paulista protestou muito, mas o árbitro André Luiz Castro deu bola ao chão.
Ramalhão tenta reagir
A segunda etapa viu o Santo André determinado a mudar a história do jogo. Já aos seis minutos, Pablo Escobar, que substituiu Dionísio no intervalo, chutou cruzado e acertou a trave esquerda de Eduardo Martini. Após o susto, Eltinho teve boa chance de ampliar, aos 11, em bela jogada pela esquerda, mas Neneca fez a defesa. A partir daí, o jogo ficou nervoso, com muitas faltas e reclamações dos dois lados.Aos 23, Eduardo Martini evitou o empate, em cabeçada à queima-roupa de Nunes. Em seguida, o camisa 9 do Ramalhão protagonizou um lance que poderia ter lhe rendido um cartão vermelho. Caído no chão, após disputa de bola com Rafael, deixou o pé atingir o rosto do adversário.Cansados, os jogadores dos dois times caíram de rendimento nos minutos finais. Empurrados pela torcida, os donos da casa investiram nos contra-ataques e chegaram perto do segundo gol, mas a má pontaria de Luís Ricardo, que arriscou de longe, aos 42, garantiu o placar mínimo para os avaianos.

Cruzeiro 0 X 2 Atlético-PR

Na volta de Antônio Lopes, Furacão bate o Cruzeiro e se afasta do Z-4
Furacão não deixa a Raposa jogar, faz 2 a 0, e sai da zona de degola. Mineiros têm dois expulsos pela segunda vez seguida

Antônio Lopes está de volta ao Atlético-PR e com ele os bons ventos. Na reestreia do técnico, o Furacão derrotou o Cruzeiro, fora de casa, por 2 a 0, pela 17ª rodada do Brasileirão. Marcinho e Gabriel marcaram na segunda vitória seguida do Rubro-Negro. No Mineirão, a partida não foi lá essas coisas. O estilo pegado dos dois times prevaleceu. Prova disso foram as três expulsões do duelo, duas do lado mineiro. Com o resultado, o Furacão deixa a zona de rebaixamento e assume o 14º lugar, com 18 pontos. O Cruzeiro fica em 16º, com 17.
No próximo fim de semana, as duas equipes jogam fora de casa. O Cruzeiro visita o Coritiba, no Paraná, enquanto o Furacão vai ao Rio de Janeiro para enfrentar o Botafogo.
Susto, berros, expulsões e pouco futebol
Uma cena pouco comum nesta temporada marcou o início da partida no Mineirão. Aos dois minutos, o goleiro Fábio, destaque do Cruzeiro, falhou feio e deu um susto na torcida celeste. Paulo Baier cobrou falta em diagonal, o camisa 1 bateu roupa, e o zagueiro Rhodolfo, impedido, completou para o gol. Sorte do capitão que a arbitragem anulou o lance corretamente. Apesar da primeira jogada de perigo ser rubro-negra, a Raposa tomou a iniciativa, mas esbarrou numa marcação dura do Furacão. Na reestreia do técnico Antônio Lopes, os gritos que marcaram a carreira do ex-delegado chamaram a atenção. Desde os primeiros minutos, ele não poupou a garganta para orientar os novos comandados. A superioridade do Cruzeiro aumentou a partir dos 17 minutos. O volante Henrique tabelou bonito com Wellington Paulista na ponta direita, recebeu de volta e foi seguro pelo zagueiro Bruno Costa. O defensor recebeu o segundo cartão amarelo e depois o vermelho. Imediatamente, o técnico Adilson Batista chamou o atacante Soares no banco de reservas. Ele entrou no lugar do volante Elicarlos que, improvisado na lateral direita, torceu o tornozelo direito e não conseguiu continuar em campo. Antônio Lopes tirou o atacante Wesley e lançou o zagueiro Manoel para recompor a defesa. O jogo virou uma pressão só. Soares, Wellington Paulista e Kléber no ataque tentavam se alternar pelas laterais para furar a retranca paranaense. E que retranca. Raras foram as vezes que o goleiro Galatto precisou trabalhar. Quem mais chegou perto do gol foi Bernardo, aos 28. Na entrada da área, ele encarou a marcação, achou um espaço e bateu colocado. Susto para o goleiro, mas bola pela linha de fundo. Só dez minutos mais tarde um novo lance de perigo. Aos 38, Marquinhos Paraná, no centésimo jogo dele com a camisa azul, arriscou de longe, sem direção. Aos 43, Bernardo fez uma falta boba em Rhodolfo dentro da grande área adversária, recebeu o segundo amarelo e foi para a rua. Na saída, os cruzeirenses chamaram o jovem meia de "burro". Décima expulsão em 16 jogos no Brasileiro. Com a igualdade no número de jogadores em campo, o Atlético começou a se lançar um pouco mais ao ataque, mas não havia tempo para nada. O placar em branco se justificou pelo primeiro tempo muito fraco.
Fechadinho, Furacão se dá bem
Na volta do intervalo, os dois treinadores mexeram. Adilson tirou Athirson e lançou o garoto Diego Renan. Ele entrou para jogar na lateral direita, enquanto o volante Henrique foi deslocado para a esquerda. Antônio Lopes trocou um atacante por outro. Wallyson deu lugar a Patrick. Lopes se saiu melhor. Aos três, Leonardo Silva deixou Paulo Baier livre na direita para fazer o cruzamento e Marcinho, que já vestiu a camisa do Cruzeiro, entrou livre de marcação para para abrir o placar de carrinho. O estraente zagueiro Gil e Diego Renan apenas olharam. A pressão celeste, que já havia sido intensa no primeiro tempo, recomeçou. Kléber, sempre muito participativo, tentava de todas as formas levar perigo ao gol adversário e jogar o time para frente. Muito bem marcado, pouco conseguiu. De longe, o garoto Diego Renan tentou, aos oito, mas a pontaria não foi das melhores. Um minuto depois, Wellington Paulista recebeu de Fabrício na área, bateu rápido e rasteiro com o pé esquerdo, mas Galatto estava atento para denfender com as pernas. O camisa 1 apareceria bem novamente aos 13. Fabrício cruzou na segunda trave, Marquinhos Paraná apareceu feito um foguete para bater de primeira, mas o goleiro defendeu de forma espetacular. No rebote, Soares isolou da linha da pequena área. A rotina de expulsões do Cruzeiro neste Brasileirão continua. Aos 24, Kléber, que reclamava muito das faltas não marcadas sobre ele, recebeu o segundo cartão amarelo depois de cometer uma em Manoel e também foi punido com o vermelho por Sálvio Spinola Fagundes Filho. Décima primeira expulsão da Raposa em 16 jogos do Nacional. Assim como na partida contra Grêmio, o time de Adilson Batista ficou com apenas nove atletas em campo. Foi a quarta do Gladiador no ano.Com Rômulo e Soares na frente e sem um articulador de jogadas, ficou muito difícil para o Cruzeiro criar qualquer chance de gol. Com o domínio da partida, o Atlético se preocupou apenas em administrar o placar e aproveitar contra-ataques. Aos 35, Gabriel quase fez um golaço. Ele recebeu na área, tentou encobrir Fábio, mas o goleiro voltou a tempo de mandar para escanteio. A vitória foi sacramentada aos 42. Gabriel recebeu na entrada da área, encarou a marcação e bateu forte para ampliar: 2 a 0. O placar gerou protestos da torcida cruzeirense e deixou Adilson Batista sem ação na lateral do gramado. Para o Furacão, pode ser o início de uma nova fase.