Até Que Enfim!

Brasil esnoba tabu e provocação para atropelar o Uruguai em Montevidéu
Goleada por 4 a 0 no estádio Centenário acaba com escrita de 33 anos sem vitória do Brasil na casa dos uruguaios


Antes de a partida começar, a torcida uruguaia provocou. Mostrou uma enorme bandeira com os anos "1950 e 2014" durante o hino brasileiro. Lembrava o fantasma da final da Copa de 1950 vencida pelo Uruguai, no Maracanã, com um gol de Ghiggia, que esteve neste sábado no estádio Centenário. E também fazia uma ilusão à final do próximo Mundial do Brasil, cuja decisão também será no estádio carioca. Mas se os uruguaios idolatravam o passado e tinham esperança com o futuro, simplesmente esqueceram do presente. A seleção passeou em campo e venceu por 4 a 0, gols de Daniel Alves, Juan, Luís Fabiano e Kaká (confira no vídeo ao lado), pela 13ª rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2010.

Com o resultado, o Brasil fica provisoriamente na liderança da competição com 24 pontos. Mas o Paraguai, que tem o mesmo número de pontos, joga ainda neste sábado contra o Chile, em casa.


Bandeirão da torcida uruguaia, que prevê novo Maracanazo em 2014, deu azar
Se a geração de Kaká, Robinho e Cia. nunca tinha visto uma vitória da seleção brasileira em Montevidéu sobre o Uruguai, o mesmo não podem dizer os filhos dos nossos craques. Luca, o primogênito de Kaká, João Lucas, o de Juan, Robson Junior, o filho de Robinho, e Giovanna e Gabriella, as filhas de Luís Fabiano, apenas para citar alguns exemplos, tiveram o prazer de comemorar a vitória deste sábado. A seleção acabou com um jejum de 33 anos. A última vitória brasileira na capital uruguaia tinha sido em 1976. Sete jogos aconteceram neste período.


Jogadores brasileiros fazem a festa após um dos gols
O triunfo melhora um pouco o retrospecto do Brasil contra o Uruguai no Estádio Centenário. Foram 21 jogos, com oito vitórias uruguaias, dez empates e apenas três vitórias brasileiras (a de 4 a 0 deste sábado, e outras duas por 2 a 1: em 1932, com dois gols de Leônidas da Silva; e em 1976, gol de Nelinho e Zico). O resultado também comprovou o bom momento da seleção como visitante nestas eliminatórias. Em sete jogos fora de casa na competição foram três vitórias - Chile, Venezuela e Uruguai -, três empates - Colômbia, Peru e Equador - e só uma derrota para o Paraguai.

CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO DAS ELIMINATÓRIAS SUL-AMERICANAS

O Brasil, finalmente, também conseguiu voltar a vencer dois jogos seguidos nas eliminatórias. A equipe vinha de um triunfo em casa sobre o Peru, em Porto Alegre. A última vez que isso havia acontecido foi no primeiro turno das eliminatórias da Copa de 2006 quando o Brasil ganhou da Bolívia e da Venezuela. Na próxima quarta-feira, Brasil e Paraguai se enfrentam no Recife, às 21h50m (horário de Brasília). Menos de mil ingressos ainda estão à venda para a partida no estádio Arruda.

Goleiro uruguaio leva um frango histórico Antes de a partida começar foi respeitado um minuto de silêncio em homenagem às vitimas do voo 447 da Air France que desapareceu na noite do último domingo no Oceano Atlântico com 228 passageiros e 12 tripulantes. Entre eles, 58 brasileiros.

Com a bola rolando, o Brasil parecia sentir dificuldades para tocar a bola. O gramado estava muito ruim. Na véspera da partida, funcionários da Associação Uruguaia de Futebol pintaram o campo de verde para maquiar o estado da grama. A seleção insistia em passes longos. E em um chute despretensioso de Daniel Alves, a 40 metros do gol, o Brasil abriu o placar aos 11 minutos. O lateral arriscou, a bola não ganhou muita força. Mas quicou e enganou o goleiro Viera. Um frangaço. Após o lance, o goleiro uruguaio colocou a mão nos olhos parecendo não acreditar no que havia acontecido. Na comemoração, o lateral beijou uma tatuagem que tem da esposa Dinorá no braço direito. Foi o segundo gol do jogador do Barcelona pela seleção brasileira.

Os torcedores brasileiros aproveitaram para devolver as provocações e gritaram olé. Mas o Uruguai passou a dominar a partida. Sorte brasileira que Pereira furou um chute dentro da área de forma impressionante. Aos 14 minutos, Pérez recebeu na área e tocou na saída de Júlio César. O árbitro marcou corretamente o impedimento e anulou o gol. Daniel Alves apareceu novamente duas vezes de forma decisiva. Mas agora para salvar a seleção. Aos 18 minutos, após cobrança de falta, Eguren desviou de cabeça e Pereira apareceu livre para marcar o gol na segunda trave. Mas o lateral conseguiu se antecipar e mandar a bola para escanteio. Logo depois, Forlán chutou cruzado, a bola passou por todo mundo na área, inclusive o goleiro Júlio César, e Suárez estava pronto para tocar para o gol. Mas Daniel Alves, de carrinho, evitou mais uma vez o gol uruguaio.

Ao tentar ajudar a defesa, Luís Fabiano fez falta dura em Suárez. E recebeu o cartão amarelo, que lhe custaria caro na partida mais tarde. Aos 32 minutos, o Fabuloso recebeu passe de Kaká e área e foi derrubado por Godín. O árbitro argentino Saúl Laverni não marcou nada e prejudicou a seleção. Mas três minutos depois saiu o segundo gol. Elano cobrou escanteio e Juan, livre na área, cabeceou. O goleiro Vieira fez uma difícil defesa. Na sobra a defesa uruguaia chutou de qualquer jeito para fora da área. A bola caiu, de novo, nos pés de Elano. Ele cruzou e novamente Juan cabeceou, agora se antecipando a saída do goleiro uruguaio, para marcar o gol. Foi quinto gol do zagueiro com a camisa da seleção. A torcida brasileira, então, começou a gritar "o Centenário é nosso".


Mas a seleção celeste não desanimou. Aos 38 minutos, Júlio César mostrou porque é um dos melhores goleiros do mundo na atualidade. Alvaro Pereira recebeu livre na área e tocou na saída do goleiro. Mas o brasileiro espalmou para escanteio e salvou o Brasil. No final do primeiro tempo o Uruguai ainda perdeu uma chance incrível. Suárez invadiu a área e chutou. Julio César defendeu. No rebote, o atacante tocou para fora. E o primeiro tempo terminava quente apesar do frio na capital uruguaia. Após receber uma falta dura de Pérez, Robinho se desentendeu com o marcador. Os dois foram para o vestiário discutindo. Kaká precisou chegar para afastar o brasileiro. Segundo tempo

O Uruguai voltou para o segundo tempo com uma mudança. Sebastián Abreu entrou no lugar de Diego Pérez. No início, até parecia dar certo. Abreu arriscou um chute de fora da área e Júlio César defendeu no canto direito. Mas o Brasil foi logo mostrando quem mandava.

Em um contra-ataque, Kaká tocou para Elano, que ameaçou o chute, mas rolou para Luís Fabiano. O atacante entrou na área e soltou a bomba no ângulo do goleiro Viera. Um gol com o faro do artilheiro. Brasil 3 a 0. Festa no Centenário. Foi o sétimo gol do Fabuloso nas eliminatórias. Ele se aproximou da artilharia da competição. Botero, da Bolívia, lidera com oito gols. Logo depois quase saiu o quarto gol. Robinho entrou na área e chutou cruzado. Mas a bola foi para fora. O Uruguai se entregou. Forlán arriscou um chute de fora da área e Júlio César espalmou para escanteio. Mas a seleção celeste não tinha mais o entusiasmo do primeiro tempo.

O Brasil seguiu muito melhor, ameaçando os uruguaios com perigosos contragolpes. Luis Fabiano saiu livre na cara de Viera e teve a chance de ampliar, mas o chute do Fabuloso saiu rente à trave direita do goleiro.

Luis Fabiano é expulso e desfalca Brasil contra o Paraguai

Num lance bobo, o Brasil acabou ficando com um a menos em campo, aos 19 minutos. Luis Fabiano foi lançado no lado direito da área e o goleiro Viera mergulhou nos pés do brasileiro. O Fabuloso saltou por cima do uruguaio e caiu no chão. A arbitragem interpretou o lance como simulação de pênalti e aplicou o segundo cartão amarelo, por consequência, o vermelho.


Logo na sequência, Dunga fez sua primeira substituição, ao trocar Elano por Ramires. Apesar de levar algum perigo em bolas altas, o Uruguai não conseguiu tirar o zero do placar.

Aos 29 minutos, a seleção deu o tiro de misericórdia. Daniel Alves lançou Kaká na área, e o camisa 10 foi derrubado por Godín. O próprio Kaká bateu com estilo e fez 4 a 0 para o Brasil.

A partir daí, o Uruguai tentou de todas as formas fazer um gol de honra. Mas o goleiro Julio César estava em tarde inspirada e não deu sopa para a Celeste. Aos 35, o arqueiro fez defesa espetacular em cabeçada de Abreu. No rebote, voltou a operar um milagre em chute de Suárez.

O próprio Abreu teve outra chance para diminuir, aos 38, mas encheu o pé na pequena área e a bola triscou a trave antes de sair. Satisfeito com o resultado, Dunga tratou de sacar Kaká e Robinho, seus maiores craques, e lançou Josué e Julio Baptista.

A quatro minutos do fim, o Uruguai também ficou com dez em campo. Maxi Pereira deu um chute em Ramires e levou o cartão vermelho direto. O próprio uruguaio reconheceu que se excedeu no lance e tratou de se desculpar com Ramires. Houve um princípio de confusão entre os jogadores, rapidamente dissipado.

Daí até o fim, o Brasil tocou a bola e administrou o resultado.



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Urgente

Internacional e Corinthians fazem o segundo jogo da final em Porto Alegre
Primeiro duelo da decisão será em 17 de junho, no Pacaembu, e a partida de volta, no Beira-Rio, em 1º de julho

O Inter vai decidir o título da Copa do Brasil dentro dos seus domínios. Em sorteio realizado na tarde desta quinta-feira na sede da CBF, no Rio de Janeiro, ficou determinado que o primeiro jogo entre Internacional e Corinthians será no Pacaembu, em São Paulo, dia 17 de junho. A partida de volta foi marcada para 1º de julho no Beira-Rio, em Porto Alegre.Na última quinta-feira, Timão e Colorado se garantiram na final. O Corinthians avançou para a última etapa ao empatar em 0 a 0 com o Vasco. Como tinha feito um gol fora, no 1 a 1 no jogo do Rio de Janeiro, se classificou com uma nova igualdade. Já o Inter, mesmo perdendo para o Coritiba por 1 a 0, ficou com a outra vaga, pois tinha vencido o primeiro duelo por 3 a 1.

No mesmo dia do primeiro confronto da decisão da Copa do Brasil, a capital paulista terá também um importante duelo na Taça Libertadores. São Paulo e Cruzeiro fazem, no Morumbi, o segundo jogo pelas quartas de final do torneio. Os mineiros venceram o primeiro confronto por 2 a 1, em Belo Horizonte.

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Eliminado

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Triste após eliminação sem derrotas, Carlos Alberto enaltece jovens do Vasco
Para o meia, jogadores como Ramon, Titi e Vilson ganharam visibilidade com a campanha cruzmaltina

Carlos Alberto cumprimenta Ronaldo Fenômeno, antes da eliminação do Vasco no Pacaembu
Os jogadores do Vasco vão deixar a Copa do Brasil de cabeça erguida. Essa foi uma das frases mais escutadas logo após o empate em 0 a 0 com o Corinthians, no Pacaembu, em São Paulo. O resultado eliminou o time da competição. Curiosamente, os cariocas estão fora do torneio nacional sem ter perdido uma partida sequer. Em oito jogos, o Vasco venceu quatro e empatou outros quatro. O ataque balançou a rede em 18 oportunidade, e o atacante Elton foi o artilheiro da equipe na competição, com cinco gols. A defesa sofreu apenas sete. - Uma eliminação te deixa triste, mas a nossa participação na Copa do Brasil foi positiva. Fomos eliminados sem ter uma derrota. Seria justo se o Vasco passasse e chegasse até a final. O Corinthians usou a vantagem que tinha e conseguiu a vaga – afirmou o meia Carlos Alberto. Segundo o jogador cruzmaltino, para um time em formação, o Vasco se saiu muito bem diante de grandes clubes do futebol brasileiro. - Temos que enaltecer o brilho dessa equipe. Muitos jogadores jovens. Há quatro meses, os comentários eram de que o time do Vasco era de Série D. Esses meninos que não eram conhecidos, hoje em dia, todos sabem quem são. O pessoal sabe quem é o Ramon, o Titi, o Vilson – afirmou Carlos Alberto. Nesta quinta-feira, os jogadores do Vasco desembarcam no Rio de Janeiro e seguem direto para São Januário. O grupo vai iniciar a preparação para o jogo de sábado, contra o São Caetano, pela quinta rodada da Série B.
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Que Susto?

Sustos na Copa do Brasil fazem o Inter ligar o sinal de alerta para a decisão
Time colorado passou por dificuldades contra União Rondonópolis, Flamengo e Coritiba até chegar à final da Copa do Brasil

O Internacional resolveu viver fortes emoções na Copa do Brasil. Já na primeira fase, contra o União Rondonópolis, perdeu o primeiro jogo, fora de casa, por 1 a 0, e suou para garantir a classificação no Beira-Rio, com vitória de 2 a 0. Diante do Flamengo, nas quartas de final, estava eliminado até os últimos minutos, quando Andrezinho marcou um golaço de falta e deu sobrevida ao Colorado. Nas semifinais, o sufoco foi no Couto Pereira, contra o Coritiba. O time paranaense pressionou o tempo todo, fez um gol e ficaria com a vaga se marcasse mais um. Os sustos fizeram o Inter ligar o alerta para a final, contra o Corinthians. O entendimento entre os colorados é de que o rendimento precisa crescer na competição. - Tem que melhorar. É preciso ter equilíbrio nos dois jogos - disse o técnico Tite. Contra União Rondonópolis, Flamengo e Coritiba, o Inter ficou abaixo do adversário em rendimento em pelo menos um dos dois jogos. É a isso que Tite se refere. Ele quer ver o time forte em casa e fora. A diretoria, por outro lado, vê com naturalidade as dificuldades encontradas na Copa do Brasil. - É uma competição que permite que uma equipe inferior supere uma superior. O Coritiba, que nos venceu no Couto Pereira, é lanterna do Campeonato Brasileiro - observou o vice-presidente de futebol do Inter, Fernando Carvalho.

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Até que enfim!

Ronaldo tem pedido atendido e só volta a jogar na primeira partida da final
Mano vai poupar Fenômeno contra o Coritiba e Goiás, pelo Campeonato Brasileiro. Jorge Henrique e outros ganham folga no fim de semana

Ronaldo em ação contra o Vasco, tentando driblar o goleiro Fernando Prass
Ronaldo pediu e começará a jogar menos no Corinthians. Com o Timão na final da Copa do Brasil e o Fenômeno caindo de rendimento, o técnico Mano Menezes pretende intensificar os trabalhos físicos dele nas próximas semanas. Assim, Ronaldo está fora da partida contra o Coritiba, sábado, às 21h, no Pacaembu, e frente ao Goiás, dia 14, no Serra Dourada, três dias antes da primeira decisão frente ao Internacional.

- Não vou utilizar o Ronaldo em um curto espaço de tempo porque vamos continuar a preparação – afirmou.

Na segunda-feira, o Fenômeno disse que gostaria de atuar apenas uma vez por semana para conseguir entrar em forma definitivamente. Mas não é só o camisa 9 que ganhará folga. Mano Menezes planeja poupar boa parte do time no fim de semana. No entanto, garante que não dará descanso aos 11 titulares, como fez na derrota por 3 a 1 para o Santos, na Vila Belmiro. O Timão é apenas o 14° colocado no Brasileirão, com quatro pontos, e precisa vencer para não se afastar muito dos primeiros.

- Vou utilizar mais jogadores do que usei na Vila. Alguns não terão condição de jogar, como o Jorge Henrique. Ele precisa de um trabalho para estar mais forte – acrescentou.

O treinador, aliás, concederá folga aos jogadores no domingo e na segunda-feira, já que o Corinthians, depois de pegar o Coxa, só enfrenta o Goiás no fim de semana seguinte. Além disso, não descarta promover uma intertemporada, provavelmente em Itu, como aconteceu em diversas vezes desde que chegou ao Parque São Jorge.

- Vamos esperar o sorteio das finais (nesta quinta-feira, às 14h) para passar a programação. Mas posso adiantar o que vai acontecer no domingo e na segunda: vamos mandar os jogadores ficarem bem longe do campo de futebol, com a família, descansando – completou.

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Rio comete gafe em anúncio para festejar a confirmação como cidade-sede de 2014
Publicidade afirma que o Maracanã será o primeiro a abrigar duas finais de Copa, mas ignora o Azteca como palco das decisões em 1970 e 1986
Empolgados com a confirmação do Rio de Janeiro como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, o governo do estado e a Prefeitura encomendaram um anúncio para publicar nos jornais desta segunda-feira. Com uma bola antiga e uma nova, a peça publicitária festeja o fato de o Maracanã ser o único estádio do mundo a abrigar duas finais de Copa (1950 e 2014). O anúncio ignora, no entanto, que o feito já pertence a outro estádio: o Azteca, da Cidade do México, que sediou as finais em 1970 e 1986.

O anúncio ignora que o estádio Azteca, no México, sediou as finais das Copas de 1970 e 1986

Em 1970, o estádio mexicano foi palco do tricampeonato brasileiro, quando a seleção, comandada por Pelé, bateu a Itália por 4 a 1. Em 1986, o Azteca voltou a ver um campeão mundial: desta vez, a Argentina, que derrotou a Alemanha por 3 a 2 na decisão.

Ronaldo

Ronaldo é liberado para pegar o Vasco
Após três jogos de ausência por lesão na panturrilha direita, Fenômeno volta a treinar e enfrenta os cariocas, quarta-feira, pela Copa do Brasil

Ronaldo, enfim, voltará ao time do Corinthians. Depois de ficar fora dos dois últimos jogos do Alvinegro, o Fenômeno foi liberado pelo departamento médico para enfrentar o Vasco, nesta quarta-feira, às 21h50m, no Pacaembu, pelo segundo jogo das semifinais da Copa do Brasil. O Fenômeno sofreu uma contratura na panturrilha direita no dia 12 de abril, véspera da partida contra o Fluminense. Mesmo assim, ainda disputou outras três partidas, mas precisou de um período de tratamento para que o problema não se agravasse. Desde a quarta-feira passada, Ronaldo já vem treinando sem sentir dores no local, porém, acabou poupado, como todos os titulares, do clássico frente ao Santos, na Vila Belmiro. Nesta segunda-feira, ele participou de um trabalho na academia do clube, no Parque São Jorge, com o restante do grupo. A partir de terça-feira, o técnico Mano Menezes começa a preparar a equipe para o duelo diante do Vasco. O treinador deve comandar um coletivo, no CT do Parque Ecológico do Tietê. Ele não tem qualquer desfalque por suspensão ou contusão. A única ausência é a do lateral-esquerdo André Santos, que se apresenta à seleção brasileira nesta segunda-feira para a disputa dos jogos contra Uruguai e Paraguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, e da Copa das Confederações, na África do Sul.

A volta do Imperador

A volta do Imperador! Principais lances de Adriano na vitória rubro-negra
No reencontro com a torcida do Flamengo, que lotou o Maracanã, Adriano deixa a sua marca e prova que o trono em nenhum momento ficou vago


A reestreia de Adriano com a camisa do Flamengo já mobilizava todos aqueles que acompanham o mundo da bola, fosse o torcedor rubro-negro, fosse a imprensa, fosse o admirador do futebol do Imperador. Aproximadamente quatro meses longe dos gramados, desde a sua polêmica saída do Inter de Milão, o dia do reencontro com a bola prometia ser de festa: Maracanã lotado - pouco mais de 71 mil torcedores presentes - e um adversário, o Atlético-PR, ocupando a parte de baixo da tabela no Brasileirão.

Adriano, no entanto, seria relacionado para o banco de reservas. Sem estar em perfeitas condições físicas, o jogador entraria no decorrer do jogo, mas quiseram os deuses do futebol que o dono da camisa 29 fosse escalado desde o início. Titular, Josiel tomou um remédio para gripe sem o consentimento do departamento médico rubro-negro, e nele há uma substância passível de ser detectada no exame antidoping.

Pronto. Adriano estava confirmado para começar jogando, e durante os 90 minutos a massa flamenguista pôde assistir ao atacante dar bons passes, ajudar na defesa, ser presença constante na área adversária e, mais importante, balançar as redes e ajudar o Flamengo a vencer o Furacão por 2 a 1- ironicamente, o Imperador foi sorteado para exame antidoping ao fim da partida, o que o impediu de participar da entrevista coletiva, na qual novamente seria a grande estrela.

Para os rubro-negros, pouco importa. Eles já haviam ido para casa tendo presenciado o retorno em grande estilo de um jogador com raízes fincadas no clube da Gávea, identificado com a origem simples e vitoriosa da grande maioria dos torcedores daquele que é conhecido como o "Mais querido do Brasil". Não à toa, as milhares de vozes no Maracanã não apenas entoaram o "Favela! Festa na favela", como também adaptaram a letra de um antigo e famoso funk carioca para dar as boas-vindas ao seu Imperador:

"Eu só quero é ser feliz,Andar tranquilamente na favela onde eu nasci,E poder me orgulhar,E ter a consciência que o Flamengo é meu lugar"

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Fluminense

Parreira lamenta a falta de experiência do atacante Maicon no lance do pênalti
Após o empate contra o Náutico, treinador tricolor afirma: ‘Era para ter chutado forte e mandado a bola para a arquibancada’

Parreira lamentou a falta de experiência de Maicon no fim do jogo contra o Náutico
O Fluminense poderia ter saído dos Aflitos com uma importante vitória por 1 a 0, contra o Náutico, na tarde de domingo, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Mas um erro do atacante Maicon, que tentou driblar Anderson Lessa dentro da área tricolor e não conseguiu, acabou ocasionando o pênalti e o gol de empate do Timbu, marcado por Gilmar, aos 49 minutos do segundo tempo. O técnico Carlos Alberto Parreira lamentou a falta de experiência de Maicon e disse o que o jogador deveria ter feito com a bola. - No lance do gol de empate do Náutico faltou experiência ao Maicon. Ali, no mínimo, era para ter chutado forte e mandado a bola para a arquibancada. Foi triste sofrer o empate no fim. Tínhamos que terminar o jogo com a bola dominada, mas infelizmente não aconteceu – disse Parreira. Ainda de acordo com o treinador tricolor, é preciso ter atenção até o fim da partida. - A lição que tiramos desse empate é que o futebol é imprevisível. Temos que jogar até o árbitro apitar o final da partida. Mas fiquei satisfeito com o esforço e a entrega que o time teve dentro de campo. Merecíamos a vitória e tivemos a oportunidade de fazer o segundo gol. A defesa também esteve bem – afirmou.

Palmeiras

Pierre será julgado pelo STJD nesta segunda por expulsão contra o Inter
Volante pode pegar até seis partidas de suspensão

Pierre pode pegar até seis partidas de gancho por ter sido expulso contra o Inter
O Palmeiras corre o risco de ter um desfalque importante para as próximas rodadas do Campeonato Brasileiro. Expulso na derrota por 2 a 0 para o Internacional, o volante Pierre será julgado na tarde desta segunda-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e pode pegar até seis partidas de suspensão.
Pierre foi denunciado no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva –praticar jogada violenta. Caso pegue a pena mínima de dois jogos, o atleta, que já cumpriu a suspensão automática contra o São Paulo, ainda ficará fora do jogo contra o Vitória, no próximo domingo, no Palestra Itália.

Muricy Ramalho: 'Estamos vivos'

Muricy Ramalho: 'Estamos vivos'
Após vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, treinador se anima e diz que Tricolor não pode ser descartado na briga pela classificação na Libertadores

Muricy Ramalho já ordenou no São Paulo que não quer saber de empolgação após a vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, domingo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. Mas até mesmo o sempre contido treinador se anima com o rendimento do Tricolor, principalmente para o duelo do próximo dia 17 de junho, diante da mesma Raposa, pelas quartas-de-final da Taça Libertadores. - Não dá para descartar um time como o nosso. Não pode achar que está morto. Estamos vivos. E muito vivos. Com certeza, o Cruzeiro saiu do Morumbi com a impressão de que fizemos um bom jogo. Os times se respeitam muito. Ganhar de um grande time como o Cruzeiro do jeito que foi, com o nosso time marcando muito, chama a atenção – afirmou. O treinador, porém, não esquece a perda do zagueiro Miranda. O jogador se apresenta nesta segunda à seleção brasileira para os jogos contra Uruguai e Paraguai, pelas eliminatórias, e a Copa das Confederações. Ele está fora da partida frente aos mineiros, dia 17, no Morumbi.

- Vamos ter dificuldades. Vamos perder o Miranda, que é o melhor zagueiro do país no momento. Mas mostramos que temos time para fazer alterações. Às vezes, dá certo – acrescentou. Muricy lembrou ainda da importância de uma vitória no Morumbi para animar o elenco. O São Paulo não vencia há quatro jogos. Para passar pelo Cruzeiro e chegar às semifinais, vai precisar de uma vitória por 1 a 0. - Precisávamos de um jogo como esse. Conversamos com os jogadores em relação a isso. Se impor em casa é fundamental. O Cruzeiro é muito forte, o time mais completo da Libertadores. É importante mostrar força em casa – completou.

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Pelas beiradas, Paulo Henrique ultrapassa Neymar e vira referência santista

Pelas beiradas, Paulo Henrique ultrapassa Neymar e vira referência santista
Enquanto holofotes estavam todos sobre o sucessor de Robinho, meia foi ganhando o seu espaço e virou titular absoluto do Peixe

Enquanto todas as atenções estavam voltadas para Neymar, considerada uma joia das categorias de base do Santos, o sucessor de Robinho, o meia Paulo Henrique vinha correndo por fora. Também revelado pela base alvinegra, o jogador, que chegou à Vila Belmiro em 2005 indicado pelo ídolo santista Giovanni, hoje é titular absoluto e principal articulador de jogadas do time. Já Neymar, que começou a apresentar oscilação, tem ficado no banco.

Contra o Corinthians, no último domingo, na vitória alvinegra por 3 a 1, Paulo Henrique foi o destaque, marcando dois gols e comandando a equipe santista com ótimos passes. Para o técnico Vagner Mancini, Paulo Henrique já é realidade.

- Até por ser dois anos mais velho que o Neymar, o Paulo Henrique está mais maduro, viveu mais as categorias inferiores, teve mais chances para evoluir. É obvio que o Neymar será um grande jogador, mas ele está vivendo um assédio muito grande, não está tendo a chance de viver a vida normalmente. Seu tempo é escasso. Isso acaba pesando e temos de saber preservá-lo - comenta o treinador.

Como os holofotes estavam todos voltados para Neymar, Paulo Henrique acabou passando ao largo da badalação e foi se impondo no time sem muito alarde.

- O Paulo saiu ileso da metralhadora da mídia e está tendo muito mais tranqüilidade para mostrar o seu futebol. Ele é um jogador que vê as jogadas antes dos outros, se impõe muito bem em campo. Tem sido o nosso diferencial - conclui Mancini.